Capítulo 01

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OLÁ POVO LINDO, DPS DÊ FICAR UNS MESES SUMIDO ESTOU DE VOLTA PRA ALEGRIA DE VC ❤ TAVA MORRENDO DE SDDS DE VCS E DE POSTAR FANFIC TBM!! TENTAREI FICAR O MAXIMO POSSIVEL ATIVO POR AQUI!! ESPERO QUE VCS GOSTEM BASTANTE DESSA NOVA FANFIC!! DEMOROU MAIS ENFIM SAIU 😅 BOA LEITURA A TODOS E ATÉ O FINAL DO CAP ❤

Capítulo 01

Hinata deixou o escritório um pouco depois das seis e meia, com os votos de parabéns de seus colegas ainda ecoando em seus ouvidos.
Havia passado o dia inteiro, mergulhada no trabalho, apresentando idéias para a nova campanha de publicidade que a empresa deveria apresentar para o cliente, dali a um mês e pouco.
Modéstia parte, suas idéias haviam sido realmente muito boas. Mesmo assim, quase caíra da cadeira quando o dono da agência, Kiba Inuzuka, a chamara e lhe dera uma promoção que jamais sonhara em obter: a chefia do departamento de criação.
Então, ao sair do elevador e deixar o prédio, a sensação de euforia que invadira lhe a alma dera lugar a um outro tipo de sentimento: o pavor. É que sua agência ainda não havia ganhado a conta e a responsabilidade de obtê-la estava em suas mãos.
Começou a andar pela calçada, tentando convencer-se de que estava mais do que pronta para aquele desafio. Tinha quase trinta anos e estava no ramo da publicidade há cinco, o que era uma vida naquele tipo de trabalho! Além disso, era uma mulher inteligente e capaz que, com certeza...

- Oi, Hinata.

Ela estava tão distraída, que nem havia reparado na moça loira que caminhava quase ao seu lado.

- Oi, Ino. Eu nem tinha visto você. Acho que estou com a cabeça no mundo da lua!

Ino Yamanaka era sua vizinha, além de uma grande amiga. Na verdade, havia sido ela a corretora que lhe vendera o apartamento onde hoje morava. Seu ramo de trabalho agora, porém, era outro. Atualmente, Ino fazia parte da Tudo Fácil Mudanças, uma empresa especializada em organizar a vida de executivos que deixavam suas cidades de origem e vinham morar em Sidnei. Era um bom emprego, o salário era bem razoável e ela parecia feliz e satisfeita.
Provavelmente uma das mulheres mais bonitas da cidade, Ino poderia ter qualquer homem que escolhesse. Mas acabara se casando com Sai Yakushi, um fulano que não valia nada e que fizera de sua vida um verdadeiro inferno.
O divórcio saíra há alguns meses e, desde então, ela não mostrara nenhum interesse pelo sexo oposto. Hinata não achava que tal fato fosse durar para sempre. Sua amiga era muito jovem para abraçar o celibato definitivamente. As duas sempre saíam juntas para almoçar ou tomar um café.

- Trabalhando até tarde de novo, Hina? Desse jeito você vai acabar tendo uma estafa!

Hinata deu um sorriso.

- Olhe só quem fala. Você trabalha tanto quanto eu. Até mais, eu diria!

Ino fez uma careta.

- Sabe de uma coisa? Trabalhar é bem melhor do que ficar em casa olhando pela janela, fazendo pedidos para as estrelas!
- Pedidos para as estrelas? Será que você não estaria se referindo a... um homem? Vamos, Ino, admita. Você não vai querer passar o resto de sua vida sozinha, vai?

Ela deu um suspiro.

- Talvez não. Mas a idéia de me casar de novo é assustadora demais. Na verdade, não tenho o mínimo interesse sequer em conhecer qualquer homem no momento. Eles não valem o que comem. Nem o que bebem. Sabe o que eu queria num homem, Hinata? Que ele tivesse sangue correndo nas veias, em vez de cerveja. Um homem que gostasse mais de mim do que do seu carro e de seus amigos!

Hinata caiu na risada.

- É, acho que você realmente está querendo demais!

Rindo e conversando, as duas amigas continuaram seu caminho. Moravam num prédio chamado Jardins do Norte e só Deus sabia o motivo daquele nome. O único verde que se via, vinha dos vasos de flores e plantas que alguns moradores haviam colocado em seus pequenos terraços.
Era uma construção antiga, típica dos anos cinquenta. Mas, se a fachada era modesta, o mesmo não podia se dizer de seu interior.
Todos os apartamentos haviam sido reformados e continham cozinhas planejadas e banheiros modernos. Não sobrara uma unidade à venda. O que, aliás, não era de se admirar. Eram apartamentos relativamente baratos para a região, talvez devido à falta de charme do próprio prédio.
Sua localização junto ao centro era mais do que privilegiada, principalmente se o morador trabalhasse por lá, que era o caso de Hinata e de Ino. Caminhando com calma, Hinata só levava dez minutos para chegar ao escritório. Sete, se andasse um pouco mais rápido.
Ultimamente, ela vinha levando mais tempo para fazer o percurso de volta até sua casa. É que a pressa de chegar já não era a mesma. Como Ino, também morava sozinha no momento. Mas esperava a volta de Toneri a qualquer momento.
Ele sempre acabava aparecendo, implorando-lhe para aceitá-lo de volta. Isso sempre acontecia. Ela só precisava ter paciência.
Chegando ao prédio, Hinata abriu sua caixa de correspondência e virou-se para a amiga.

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