O dia do baile - Parte 1

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Vamos começar? ❤❤❤❤❤

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Ana Capri

Depois de uma hora e meia, praticamente viajando de ônibus e metrô para chegar na Fashion Palace, tenho a impressão de que já estou esgotada e cansada demais para encarar mais um dia de trabalho, que por sinal não é qualquer um, é O DIA do baile beneficente anual de Halloween no qual venho trabalhando há meses.

Para a noite ser inesquecível, os convidados serão entretidos com o show ao vivo de John Legend e Shawn Mendes, desfile com as divas da moda de três gerações como a Gisele Bündchen, Naomi Campbell e Kendall Jenner, show pirotécnico com mais de dez minutos de queima de fogos, animação com os musculosos trapezistas do Cirque du Soleil e balada garantida com o DJ David Guetta.

Nos últimos trinta dias respirei este baile, focada até enquanto estava dormindo, pois por várias noites sonhei com tal evento, até porque eu sei que nada em absoluto pode dar errado, nem sequer a decoração realística com teias de aranha sintética.

Estou praticamente em um estado sonâmbulo e se a festa fosse neste exato momento, com certeza pensariam que estou vestida de morte por causa das minhas enormes olheiras.

Graças a Deus que não é a tarde como programado há dias, passarei as horas no salão, relaxando e me embelezando, pois como secretária da CEO Cassy Black, estarei presente no evento caso ocorra uma intercorrência que eu espero que não tenha, pois minha intenção é me divertir, afinal de contas, não posso desperdiçar uma fantasia de aeromoça, encomendada por minha chefe, desenhada por Marc Jacobs, um dos melhores estilistas daqui de Nova Iorque.

— Anaaaaaaaaaaaaaaa. – Dou um pulo da minha cadeira com o coração acelerado prestes a sair pela boca e enquanto caminho em direção a sala da minha patroa, respiro fundo na tentativa de me acalmar. Por qual motivo ela tem que gritar tanto?

— Oi Sra. Cassy. – Ela me olha de cima abaixo e revira os olhos.

— Não acredito que você não perdeu nem um quilinho sequer, teve um mês para sair do manequim quarenta e dois e ir para o trinta e seis, mas não consegue fazer nem uma Low Carb. – Revira os olhos e suspira parecendo desolada.

— Já disse que sou feliz por ser assim... – Olho-me rapidamente para tentar enxergar o absurdo que sou aos olhos dela, mas não vejo nada demais. — ... normal. – É realmente como me sinto, nem todas as mulheres nasceram para serem magrinhas.

— Ana, você tem dois panetones no quadril, dois cupcakes gigantes nos seios e uma barriga de quem acabou de comer uma rosquinha, as vezes eu me pergunto se você tem ossos, pois não parece ter. – A verdade é que para o mundo da moda eu realmente estou bem além do que se espera nas passarelas onde desfilam manequins tradicionais.

Por um acaso no OutonoOnde histórias criam vida. Descubra agora