Execução

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Hogwarts/ 2002

      Dakaria Lestrange/ Dumbledor:

  Resolvido o problema dos pombinhos Dramione, e dito ao Lupin que ele tem que tomar seu remédio para não se transformar num cachorro magrelo de dois metros de altura, eu podia me dedicar ao meu problema principal: Sirius Black estava em Hogwarts.

  Podem pensar que o fato de o meu namorado gostar de outra garota me deixaria incomodada ou até putassa com essa situação, mas obviamente não deixa, até porque resolvi juntar os dois de uma vez. A questão é: por quê? Simples. Como se sentiriam se a sua (seu) namorada (o) gostasse de alguém que julgam ser melhor que você? Suponho que péssimos e ficariam numa situação complicada com sua família de sangues-puros. Tá, acho que viajei agora. Ignorem!

  Enfim, meus amigos mais próximos sabem que eu tenho uma pequena quedinha (tipo um penhasco) pelo Potter. Como acham que os Malfoy's se sentiriam se soubessem que preferi ele ao seu queridinho filho? E também, tenho um apreço muito grande pela família Malfoy, principalmente pelo Draco. Não quero decepcioná-los, não agora, pelo menos. Futuramente eu terei de fazer isso, irei decepcionar todos aqueles que não tem plena confiança em mim.

  Bom, depois de imobilizar minha própria irmã, fomos com o Trio de Ouro até a casa do guarda-caça. Corremos até a casa dele, na verdade. A minha vontade de me transformar em falcão e ir voando até lá foi tão grande, seria tão mais prático. Mas resolvi deixar a preguiça de lado e caminhei com eles.

  - Olha para ele. - Falou Hagrid pouco tempo depois de entrarmos na casa.

  O hipogrifo, Bicuço, estava deitado entre as enormes abóboras do lado de fora da casa. Estava preso pelo pescoço por uma corrente grossa no chão. Os corvos o estavam rodeando, pois sentiam que sua vida estava prestes a se esvair com a foice do carcereiro.

  - Adora o cheiro das árvores quando o vento bate nelas. - Comentou o meio-gigante, olhando para a criatura comigo e com o Harry através da janela, enquanto os outros três de nós estavam mexendo nas coisas dele.

  - Não é atoa. - Me pronunciei sobre o seu comentário. - É uma ótima sensação.

  - Falou a _Srta. Natureza. - Brincou Zarina e eles riram.

  - Cala a boca, faísca! - falei e ela riu.

  - Por quê a gente não solta ele? - Perguntou Harry ao Rúbeo.

  - Ah, iam saber que fui eu. - Argumentou o grandalhão, decepcionado com a falta de opções. - E o Dumbledore ficaria em apuros. Ele vai vir aqui - comentou Hagrid -, disse que quer estar comigo quando... - hesitou observando a criatura - chegar a hora. Grande homem o Dumbledore! - Elogiou saindo da janela e Harry fez o mesmo.

  - Vamos ficar também, Hagrid. - Falou Hermione, decidida.

  - Vocês não vão fazer isso. - Repreendeu Rúbeo. - Acham que eu quero que vejam isso? Não. Vão beber o chá e vão embora.

  Eu estava pensativa, para ainda na janela, observando o Bicuço. Ele estava parado, apenas sentindo o cheiro glorioso das árvores que era repassado pelo vento. Eu não o deixaria morrer, e estava bolando um plano para evitar sua execução.

  - Antes de irem - prosseguiu Rúbeo -, Rony - chamou e foi até uma mesa de madeira encostada na parede, abriu uma pequena caixa de metal e de lá tirou um rato.

  Bom, admito que sabia quem esse rato nojento era desde o início. Pedro Pettigrew. Tá bom, por quê eu não matei ele se sabia o desgraçado que ele era? Acontece que eu não consigo matar animais, são parte de mim, e mesmo se eu pensasse nele como humano, o Rony me mataria se eu acabasse com o "rato" dele.

As gêmeas de Hogwarts (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora