19. CONVERSAS

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Hey! É eu sei, demorei mais do que o costume dessa vez, minha ansiedade anda muito atacada e por isso eu não tenho conseguido me manter concentrada na escrita por muito tempo, mas o importante é que eu tô de volta e com um capitulo giganteeee, então preparem os corações porque tem de um tudo. 

Boa leitura!

— Não acredito que você fez isso

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— Não acredito que você fez isso... — James declarou, movendo a mão no ar e seu tom indignado só fez com que Savannah risse ainda mais.

Estavam no novo apartamento dos amigos, tinham sido os primeiros a chegar para os últimos preparativos da surpresa que Gus faria para TJ. Abby se atrasaria, mas os dois não se importaram com isso, afinal não havia muito o que fazer ali, era mais sobre gelar as bebidas e alguns últimos retoques, coisa que James e Savannah fizeram rapidamente, sequer precisariam ter chegado tão cedo, porém Gus estava impaciente, por isso não viram por mal atender à vontade dele.

— Ah... Foi engraçado vai... — Ela tentou apaziguar os ânimos do Sargento, mas a verdade é que ria tanto que mal conseguia formar as palavras naquele momento.

— Não. Foi terrível. — James retrucou sério, o que só fez com que Savannah risse ainda mais. — Piadas deviam fazer as pessoas riem e deviam ser curtas. Você me contou essa história do garoto com o papel por cause dez minutos, pra no fim ele queimar...

Ela tentou controlar a crise de riso. Tinham entrado no assunto piadas pra passar o tempo e Savannah amava a piada do papel, exatamente porque o final sempre irritava a outra parte.

Eu estou rindo. — Devolveu, atravessando a sala para se aproximar de James, que estava encostado na janela com os braços cruzados e a expressão fechada.

Ela estava descalça, não fosse pelas meias ¾, brancas com a barra de arco-íris, que lhe subiam até os joelhos, o restante das pernas estavam de fora, por causa do shorts jeans desfiado, assim como a barriga estava exposta, graças aos cortes estratégicos no moletom da mesma cor e estampa das meias. Ao fundo uma de suas playlists tocava no aleatório, pré-animando o ambiente vazio. Savannah estava feliz, e como não estaria depois do beijo de tirar o fôlego que tinham compartilhado algumas horas antes?

— Mas eu não. Eu estou irritado e frustrado. — James jogou de volta, ainda parado na mesma postura.

Não tinham falado sobre o beijo, mas Savannah não sentia que precisavam, não quando estavam tão à vontade com aquela situação, que provaram dos lábios um do outro mais três vezes antes de saírem do prédio, parecia certo estarem juntos daquela forma, sendo amigos e algo mais que isso.

Era tão natural quanto o Sol nascendo depois de uma noite escura...

Tudo estava bem. E Savannah via que James estava feliz também, mesmo considerando que naquele momento ele mais parecia um garotinho emburrado por ter sido ludibriado em uma brincadeira infantil.

INVERNO ARDENTE | Bucky Barnes ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora