22. AMOR

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Quem é viva sempre aparece não é mesmo? É, eu sei, ando totalmente sumida de todas as minhas histórias e sinto muito mesmo por isso. Eu não ando muito bem de saúde e isso impacta totalmente na minha produtividade. Então provavelmente as atualizações ficarão mais lentas, mas eu sempre volto gente, por mais que demore. 

Dito isso, vamos ao que importa, um capitulo enormeeeee que é meu preferido (sim, de novo)

A música tema dele (na mídia) é "I Found" do Amber Run, que é tbm citada do meio do capitulo (vocês vão saber o momento)

Acho que é isso
Boa leitura.

E eu encontrei o amorOnde ele não devia estar,Bem na minha frente

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E eu encontrei o amor
Onde ele não devia estar,
Bem na minha frente...
I Found - Amber Run

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Quando as pessoas falam sobre estar na guerra sempre é sobre o ruim, os traumas, o sangue, a morte, a perda... Sam Wilson aprendeu a ressignificar tudo que lhe fazia mal, na maior parte das vezes ver o lado bom da situação era a forma mais simples de fazer isso, por exemplo, suas incursões também tinham ensinado coisas valiosas como: trabalho em equipe, hierarquia, disciplina e rotina.

Sam não dizia isso com muita frequência, mas gostava bastante de rotina, acordar cedo todos os dias; cinco voltas no parque; lavar roupa as sextas; reuniões planejadas durante a semana; e, é claro, mercado aos domingos.

Isso com certeza não era algo que falava para os colegas veteranos, mas gostava mesmo de ir ao mercado, era o que costumava fazer com a avó e talvez por isso nutrisse boas memorias sobre essa atividade tão corriqueira. No entanto, naquele dia em particular Bucky Barnes tinha atrasado seu cronograma de domingo.

Não estava bravo, longe disso, Bucky realmente precisava ouvir umas verdades, porque era muito cabeça dura... Mas em se tratando de relacionamentos todo mundo tinha suas próprias questões.

O fato é que, a conversa com Bucky tinha feito com que o mercado de domingo à tarde, se tornasse o mercado de domingo à noite. Então lá estava ele, escolhendo algumas verduras quando uma laranja cortou a área e Sam não precisou de muito para impedi-la com o pé.

— Desculpa. — Um garotinho pediu, se aproximando, enquanto Sam se abaixava para pegar a fruta.

— Não, foi nada, carinha. — Ele sorriu, estendendo a laranja para o menino que parou exatamente onde estava, em choque completo.

Franziu as sobrancelhas para a reação do menino, porém não precisou de muito mais que uma olhada na camiseta do garoto para entender a situação. Tinha o escudo do Capitão América estampado nela.

Sam não era reconhecido como o Falcão com tanta frequência, não ser uma das estrelas da equipe e usar os óculos protetores ajudava bastante nesse caso e, na maior parte do tempo, ele conseguia passar despercebido.

INVERNO ARDENTE | Bucky Barnes ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora