Eu sempre tive uma vida difícil, principalmente quando tive que sair de casa aos 17 anos, e a única maneira de sobreviver que encontrei foi entrando no mundo da prostituição, no começo foi muito difícil e humilhante, ninguém queria tranzar com um garoto sujo e faminto, os poucos que apareciam, judiavam de mim, me comiam ali mesmo, na sarjeta, me pagavam com moedas, e quando tinha sorte um prato de comida. Com muita luta consegui juntar um dinheirinho para alugar um quartinho em uma pensão, consegui clientes melhores e menos repugnantes. Mas mesmo assim ainda dependo desse trabalho para sobreviver, por isso estou aqui, na esquina movimentada da Av. Paulista disputando clientes com os outros garotos.- O próximo é seu.- disse Tony, o dono do ponto, praticamente nosso cafetão.
- Espero que não seja mais outro velho babão, como o meu anterior.- digo sentindo nojo em lembrar.
- Não reclama garoto, cuspindo no prato em que comeu, ou melhor, que te comeu.- Fez mais uma de suas piadas sem graça.
Não demora muito e um outro carro surgiu, era um Audi A3 com vidro fumê, um carro dos sonhos, certamente é algum velho rico, quem sabe eu não consiga um daddy, se me esforçar bem. vejo o olhar de cobiça dos outros garotos, matariam por um cliente rico, e pelo vislumbre de ganhar acima do nosso cache.
Me aproximo do carro às pressas antes que outro garoto me roube o cliente, abro a porta rápido vendo que alguns se aproximam. Entro , pressionando a trava e respiro aliviado.
Então finalmente olho pro lado pra conhecer a cara do meu cliente e me surpreendo, não era um velho acima dos 50, mas sim um homem elegante e forte, trajando um terno meticulosamente alinhado ao corpo.- Por que tanta pressa garoto?- perguntou o homem, mas eu não conseguia parar de admirar a imagem à minha frente.
- Então?- Insistiu.- Sabe, aqui é cada um por si, se não for rápido acaba sem clientes, e eu não posso me dar esse luxo.- Respondo saindo do meu transe, e ele concorda com a cabeça.
- Você me parece muito novinho, é maior de idade, não é?- pergunta enquanto me analisa por inteiro.
- Claro que sim.- respondo olhando fixamente para aquele homem.
- E você sabe como satisfazer um homem?- perguntou com um olhar faminto.
Não o respondo, apenas levo minhas mãos até sua coxa visivelmente torneada, mesmo sob o tecido caro de sua calça. Aliso a parte de dentro de sua coxa, e um volume gostoso se torna visível entre suas pernas, levo minha mão ao seu membro duro e o aperto com desejo, sentindo pulsar em minha mão.
- Posso te levar a loucura aqui mesmo, dentro do seu carro.- digo perto do seu ouvido, mordendo os lábios com as mãos ainda no seu pau. Ele leva sua mão pesada e põe sobre a minha, me fazendo pressionar ainda mais o seu pau.
- Delícia.- ele diz quase em sussurros.
- Quero ver tudo que você é capaz de fazer, mas não aqui, vamos a um Hotel reservado. -Ele solta minha mão e leva à chave, ligando o carro e dando partida, mas continuo ali, o segurando e massageando seu pau, prevendo que terei uma noite de prazer como nunca.
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Qual o Preço Do Prazer ?
RomanceHenry foi obrigado a entrar muito cedo no mundo da prostituição. Aos dezessete anos quando foi expulso de casa pelo seu pai, sua vida desmoronou e o sensível Henry se viu na sarjeta. Com muito sacrifício o jovem conseguiu sair das ruas e dar os p...