Capítulo 2

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Liz point of view

Não tive dificuldade para passar pela escolta e passei pelo carro das chefonas, mas não sem antes roubar a maçã da mão da Princesa, soltei uma gargalhada da cara dela.

Parei a uns metros do carro, o esperando, o convidando para uma corridinha, o carro que elas estão é rápido o suficiente para alcançar essa moto e provavelmente ultrapassá-la.

Olhei para a Rainha e indiquei com a cabeça, logo depois dei um difrit e saí acelerando, sorri largo ao ouvir o motor do carro chegando cada vez mais perto, empinei a moto e me afastei mais um pouco, depois deixei ela normal novamente.

Virei minha cabeça para o lado encontrando os olhos castanhos escuro da Princesa, dei um sorrisinho e mordi a maçã na minha mão e dei pra ela, que também mordeu.

Senhora, viaturas do FBI logo a 400 metros — Arregalei meus olhos e olhei pra frente.

— O que ouve?! — Ouço Princesa gritar.

— Alguma rota segura?

Nenhuma, senhora.

— DROGA! — Gritei e acelerei a moto ficando na frente delas — Hope, assuma.

Hope assumiu o controle da moto, enquanto eu montava minha sniper, não demorei três minutos e ela estava pronta.

— Deixe a moto firme, eu não posso errar — Olhei pra trás e vi Rainha e Princesa confusas, porém minha atenção é outra.

Me levantei e fiquei em pé na moto em movimento, posicionei e usei a mira telescópica. Sete viaturas.

— Vamos lá... — O primeiro tiro foi em um dos carros fazendo ele explodir, o segundo foi em dois agentes do FBI, o terceiro e o quarto foram em mais viaturas. Resultado? Viaturas destruídas, agentes mortos ou gravemente feridos, tudo resolvido.

Pendurei a sniper na lateral da moto e me sentei voltando a pegar o controle.

Senhora! Um sniper pronto para atirar, em cima de um monte, o alvo é a Princesa!

— PORRA! — Voltei com a moto para a lateral do carro, vi o sniper pronto para atirar, peguei a minha e depois tudo aconteceu em câmera lenta.

Era eu contra ele.

Apontei na direção dele, mais precisamente na mira telescópica dele, e atirei, mas ele também atirou me acertando no ombro, porém meus amigos, um tiro de sniper tem um fodido impacto, resultado? Bati contra o carro e saí rolando por sei lá quantos metros.

Devia ter ficado de capacete, burra!

Tarde demais.

Meu ombro tá queimando mais que o inferno, com toda certeza quebrei algum osso ou ossos e caralho tá doendo muito! Me coloquei de pé, como eu não sei, mas tenho certeza que vou cair já já porque minha visão tá girando e escurecendo.

Quando ia cair de novo braços me acolheram, vozes me chamavam, mas eu não as entendia.

Está prestes a desmaiar, sra.

Eu sei, Hope...

Apaguei logo depois em braços terrivelmente confortáveis.

[...]

Minha consciência foi voltando aos poucos, abri meus olhos e vi que está num quarto e tenho certeza que não é de hospital, eu estava sozinha.

— Hope?

Aqui, senhora.

— Algum dano ao aparelho? — Me sento com dificuldade.

Nenhum, senhora.

The royalty of fear(Poliamor)Onde histórias criam vida. Descubra agora