Capítulo 4

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Luz point of view

Estava treinando nos jardins desta vez, gosto de me exercitar ao ar livre. Estava fazendo marinheiro e estou quase chegando no 190. O suor pingava do meu rosto, meu corpo está brilhando e todo peguento, a regata estava grudada e molhada, meus cabelos amarrados num coque e a minha playlists tocando em meus ouvidos, o dia é de sol e com muito vento, perfeito.

— Me sinto extremamente quente te vendo desse jeito, toda gostosa — Revirei os olhos e continuei minha atividade — Se garante de fazer comigo em cima? — Parei e descansei.

— Está me propondo um desafio, Princesinha?

— Sim, e não me chame de Princesinha.

— Espera só um pouco — Bebo metade da garrafa de aguá e descanso — Onde está sua parceira?

— Cuidando de negócios, não gosto muito da parte burocrática — Dou de ombros.

Estralo meus ossos e me preparo.

— Vem, sobe — Vi um sorriso em seu rosto e ela se senta nas minhas costas — Que comissão traseira pesada você te em.

— Então já reparou em minha comissão traseira?

— E quem não repara nessa coisa grande? — Ela gargalha e volto a fazer os marinheiros. Depois de alguns ela se deita por cima de mim — É sério? E eu tô suada, Princesa.

— Sim. E eu não me importo — Reviro os olhos e volto a subir e descer — O céu está tão lindo hoje, ótimo para matar alguém — Ri do seu comentário.

— Sem mais encomendas de almas?

— Não que exigem a presença de Rainha e eu — Ela se remexe em cima de mim e meu corpo tem algumas reações.

— Pode não se mexer, por favor? — Ouço ela rir.

— Está indo bem nos treinos, é a melhor.

— Sou melhor é tudo.

— Ah é? — Ela passa suas unhas por minha cintura até minha costela, meu corpo paralisou e se arrepiou.

— Não faz isso, droga! — Ela gargalha.

— Por que não sucumbe logo aos nossos desejos? Poderíamos estar fazendo outro tipo de exercício agora.

— Primeiramente, é que quem está se exercitando sou eu aqui. E segundo, eu prefiro me manter longe da humilhação de ser apenas mais uma na cama de vocês.

— Você é diferente.

— Hahaha... Me poupe, Princesa. Vocês mentem mais fácil do que rasgar uma folha de papel. Não vou pra cama com vocês, e ponto final.

— Ainda vai se arrepender dessas palavras.

— Vou estar esperando deitada, Princesinha — Sinto suas unhas cravarem na minha costela, mas ignorei e continuei até chegar no 250.

Princesa se sentou encostada numa árvore, enquanto eu retirava minha regata ficando só de top para refrescar o corpo e bebia água.

— Ótima visão estou tendo — Reviro os olhos.

— Você não perde uma? — Ela nega.

— Com uma gostosa como você? Não — Nego com a cabeça e jogo a camisa gelada de suor por meu ombros e me sentei.

— Só estou aqui pelo trato, sabe disso. Depois de conseguir o que quero sumo do mapa novamente e vou seguir minha vida, não vou ficar aqui para ser usada por vocês como uma arma ou como uma putinha.

The royalty of fear(Poliamor)Onde histórias criam vida. Descubra agora