Os churrascos de confraternização de fim de ano da firma normalmente são um tédio. Pessoas que se vêem diariamente durante todo o ano são obrigadas a se reunir por mais algumas horas durante o fim de semana e tentar achar algum assunto em comum que não seja trabalho. Mas esse ano eu tinha um motivo especial para me animar - a festa seria no sítio do nosso principal cliente, o Sr. Osvaldo. E é claro que eu estava empolgado com a perspectiva de que seu filho, Eduardo, comparecesse.
Peguei carona pro churras com o Pacheco. Depois de deixar os filhos com a avó, ele já foi avisando a esposa que ela teria que dirigir na volta porque ele queria encher a cara. No caminho, comecei a pensar no boquete que o Edu me fez na sala de reunião duas semanas antes. Eu me perguntava se daria pra rolar alguma putaria com ele hoje; queria muito comer aquela delícia de cuzinho e hoje poderia ser a última oportunidade de vê-lo já que o nosso projeto havia terminado.
Chegamos perto das 15 horas e o pessoal já estava no grau, falando alto, bebendo e pulando na piscina.
- Porra, Gustavão! Chegou no fim da festa, cara?! O pessoal tá bebendo desde de manhã. Daqui a pouco vou mandar todo mundo embora que é pra não assustar o Osvaldo - reclamou o meu chefe ao me ver.
Não dei bola pro meu chefe. Peguei um latão e fui falar com a galera. Conversa vai, conversa vem e nada de o Edu aparecer. Passado um tempo, o Sr. Osvaldo veio falar comigo, me parabenizou pelo sucesso do projeto e como não poderia deixar de acontecer, aproveitou pra fazer uma cobrança de leve:
- O Edu falou que ainda tem uns probleminhas na interface...
- Não se preocupa não. É coisa simples e antes do natal a gente resolve. Aliás, cadê o Eduardo?
- Deve tá chegando aí.
Pessoal virando todas e o chefe, preocupado de passar vexame na casa do cliente, começou a dispersar a galera. A festa foi esvaziando e, quando o Edu apareceu, eu já me despedia dos poucos que restavam pois o Pacheco já queria ir embora também.
- Fala, Gustavão! Já vai, cara? Porra! Não são nem cinco horas e a galera já foi?!
- Pois é, Edu! Você perdeu a farra...
- Cara, mas é verãozão, vai tá claro até oito horas... Você tá seco, nem deu um mergulho?
- Não... Fiquei só na cerveja...
- Mas tu trouxe sunga?
- Tô de sunga por baixo.
- Ah não! Então tem que pular na piscina.
- Já tô indo embora de carona com o Pacheco.
- Não, não... fala pro Pacheco que eu te levo pra casa mais tarde.
O leve sorriso na cara do Edu ao dizer isso me convenceu a ficar. O fato de ele não ter chegado com a namorada aumentava minha expectativa de rolar uma putaria bem gostosa com aquele macho delicioso.
- Bora pra piscina? - perguntou Edu tirando a camiseta.
- Demorou! - respondi
Comecei a me despir no meio da área de churrasco bem de frente pro Edu. Olhei nos seu olhos ao tirar minha camiseta e ele fez cara de safado ao desabotoar sua bermuda jeans. Suas roupas sempre eram muito coladas e ele fez algum esforço pra descer a bermuda e revelar a sunguinha vermelha. Ao ver aquele corpo escultural mordi meus lábios e peguei e dei ajeitada no meu pau que já começava a ficar duro.
Depois de manjar minha mala, Edu virou de costas e começou a andar em direção à piscina. Ao caminhar na minha frente, ele me provocava ajeitando a parte de trás da sunga, que era mais cavada do que o normal.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Cliente
Short StoryConto erótico sobre relações entre homens no escritório ou trabalho.