II

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Deu o primeiro toque e começaram a entrar os outros alunos na sala, entre eles o Umbert que olhou para mim, mas logo foi chamado por outras raparigas e sentou-se perto. delas.

  A aula de história foi passada ao redor dele, para o conhecerem e tudo mais, foi então que o professor fez a tal pergunta:

- Então Umbert? Já conheces te novos amigos aqui? - as raparigas que estavam ao lado dele soltaram risinhos quando ele respondeu :

-Já conhecia pessoas desta escola.- a seguir completou:

-Mas conheci uma pessoa nova.

- E podemos saber quem menino Umbert?-perguntou o professor com um sorriso na cara.

-Sim, conheci a Lauren logo de manhã quando cheguei e é bom que a primeira pessoa nova que conheço cá na escola, seja tão simpática .- as raparigas viraram se para trás para olhar para mim nos olhos e voltaram a virar se para a frente como se eu tivesse feito alguma coisa de mal, mas o Umbert limitou-se a sorrir. Mas que lindo sorriso, pensei eu.

   A aula passou tão rápido que nem tive metade da minha atenção depositada na matéria que estav mos a dar. Saí da sala com os meus queridos livros nos braços e fui á casa de banho, pousei os livros perto do lavatório e começei a mexer no cabelo insistentemente, ele que é tão dificil de manter como o quero, amarrei o cabelo çara trás com o meu elástico e deixei algumas pontas a caírem pela minha face, frente aos meus olhos esverdeados. A porta abriu de repente e eu começei a despachar me para sair, quem tinha entrado tinha sido as miúdas que tanto gostavam do Umbert. Passei por elas e uma delas fez-me parar:

-Então és a nova amiguinha do Umbert?

  Eu acenei que sim com a cabeça, mas muito envergonhadamente.

-Hahaha achas mesmo que uma rapariga como tu vai ter hipóteses com o Umbert?Aqui a Trishilla já gosta dele à muito mais tempo que tu, é bom ue te afastes antes q te magoes.

  Eu acenei negativamente com a cabeça para tentar dar a entender que não havia nada entre mim e ele mas elas riram-se de mim e ainda me chamaram muda marrona. Saí dali quase a chorar, a vontade de poder dar dois berros era tanta, mas nada me serviria tentar, simplemente atravessei o corredor com as lágrimas a rebentarem nos meus tristes olhos , lágrimas essas que eu tentava que não se tornassem visíveis, mas depois pensei "se as minhas lágrimas forem visíveis vão ser so mesmo tempo invisíveis para todos, mais vale chorar á vontade."

Abria agora caminho por entre os outros, passava por todos tão bruscamente que desta vez para mim os outros é que eram os invisíveis. Mas entre aquela multidão de invisíveis, alguém visível apareceu, e eu não era invisível para ele, até porque ele me agarrou e olhou para as minhas lágrimas a cair pesadamente e eu larguei-me dos seus braços e fui embora, só parei no meu sítio favorito, a minha árvore favorita onde gosto de ficar a ler, ali ele não iria encontrar me de certeza, pois era um sitio escondido de tudo e todos. Lá me sentei a ler enquanto que as lágrimas continuavam a demolhar me os lábios e depois as páginas.

Se este amor durarOnde histórias criam vida. Descubra agora