4. O serial Killer

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Vamos para o último capítulo da semana, aquele que prometi como um presentinho para vocês.

Prontos? Vamos conhecer um pouco dos crimes do nosso assassino e tentar entender o que ele pretende.

Não esquece de votar e comentar viu, vou responder cada comentário com muito carinho.

Ah, postagens regulares as quartas-feiras. Não esqueçam.

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Ayslan

Observei atentamente quando alguém veio buscá-la. Ela o olhou fixamente, mordendo os lábios, e como um impulso virou em minha direção e mexeu a mão desajeitadamente ao se despedir.

Ela está tentando tanto. Tem forçado a si mesma em várias situações para que possa viver entre as pessoas. Todas as vezes que alguém se mexe de modo estranho, sempre que é preciso fazer um tipo diferente de aula ela começa a se desesperar aos poucos.

Retribuo o aceno estranho e ela baixa a cabeça antes de agarrar o pulso de Raylan, andando para longe de todas as pessoas que a incomodam.

Espero que Hillary esteja em um acompanhamento adequado, que não fique presa a seus monstros e deixe a vida lhe escapar entre os dedos

***

Coloco o crachá que indica que sou um consultor da polícia e subo os degraus da delegacia com confiança. Logo que dei início a esse auxílio ao meu pai fui criticado e ignorado, mas foi apenas preciso que os resultados começassem a sair para que ninguém mais se importasse com o fato de eu estar ou não colocando meu nariz onde não deveria.

Sou mais novo que todos os consultores, sou mais jovem até do que a maioria dos policiais que se engajam nesse ramo, então não me admira que todos me olhem com curiosidade enquanto tentam entender o que está sendo informado em meu crachá.

Caminho em direção a recepção e a mulher ajusta o fardamento, como se quisesse parecer mais profissional e coloca a mão no cinto exibindo o distintivo.

— A sala do detetive Morales, por favor. — Tinha uma rota em minha cabeça segundo o que meu pai me explicou, mas não quero parecer egocêntrico ao ponto de caminhar diretamente para lá. Quero evitar as inimizades, se possível.

Mas é bem difícil considerando que basicamente indico erros feitos pelas equipes e termino casos que eles nunca conseguem, ou seja, sou como um ladrão de trabalhos, e mesmo que este envolva assassinatos e que suas resoluções salvem vidas, alguns indivíduos esquecem disso quando percebem que outra pessoa está se saindo melhor que ele.

— Quem gostaria de vê-lo? — Seguro o crachá o erguendo a altura de seus olhos. — Um consultor? Nessa idade?

— Esse trabalho não tem muito a ver com a idade. — Digo e espero que ela não me ache grosseiro.

— Pode seguir em frente, vire à esquerda, caminhe um pouco e verá uma porta que leva a sala de interrogatório. O senhor Morales fica na sala ao lado. — Agradeço rapidamente e início uma caminhada lenta que dá tempo para que as pessoas me olhem. Sei que ficarão mais confortáveis quando fizerem essa revista minuciosa.

Bato com o nó dos dedos na porta que tem o nome do meu pai colado, e rio ao perceber em como foram descuidados ao colar, já que o deixaram um pouco torto.

A porta se abre e não vejo meu pai, mas sim um homem ruivo, com cabelos longos e olhos verdes, não aqueles verdes claros que impressionam as pessoas, os dele tem um tom escuro que deixaria qualquer um embasbacado.

O observo calmamente minha mente começa a formular conexões que não deveria. Quando o olho lembro instantaneamente de Hillary. Porém não posso afirmar o parentesco apenas com um olhar. Entretanto as semelhanças me fazem olhá-lo duas vezes.

Fragmentada (Livro único)Onde histórias criam vida. Descubra agora