Olá amores, vamos ao capítulos de hoje?
Não esqueçam de votar e comentar o que estão achando do desenvolvimento das histórias.
E hoje teremos um capítulo extra por conta das brincadeiras no grupo do zap. Se quiser entrar tem link na bio do meu perfil.
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Wallas
Quando os casos de assassinatos começaram a ser investigados, logo se concluiu que era um assassino em série, pois as mulheres sempre eram encontradas do mesmo modo, mãos perfuradas transpassadas por uma rosa, e com os mesmos tipos de ferimentos.
Enquanto ajudava na investigação não pensei que minha irmã acabaria sendo uma das vítimas. E por diversas vezes me pergunto se não foi o meu envolvimento com o caso que trouxe esse perigo para ela.
Mas o que mais poderia fazer depois do ocorrido? Me disseram milhões de vezes que foi sorte ele não a ter matado, que o descuido dele a manteve viva. Mas a que preço? Mesmo que não tenha mais suas mãos nela ainda a atormenta.
— Ayslan. — O detetive Morales entra pela porta me tirando do transe em que entrei quando o consultor terminou de dizer que uma prova sumiu. — Sabia que estaria olhando para as fotos sem parar.
— É bom que eu tenha feito isso. — Como uma pessoa completamente diferente o filho do detetive se aproxima da parede recoberta pelas fotos da vítima.
Ainda não entendo como ele consegue descobrir tantas coisas, como conhece o assassino tão bem. Quando observou o corpo da vítima 19 sabia exatamente o que procurar.
— Uma ligação? — Questiona o detetive.
— Qual a cor do cachecol que a número 18 usava? — Passamos a nos referir as mulheres pelos números, não por querer esquecer quem são, mas para tentar entender se isto poderia ser parte do que comanda a mente dele.
— Era vermelho, um bem vivo. Nossa mãe a presentou no natal, então ela gostava de usar mesmo quando não fazia frio, dizia que a confortava. — O olho esperando saber por que me questionou sobre isso. — Por quê?
— A primeira vítima. — Ele mostra as fotos do local do crime. A mulher foi encontrada dentro de uma lata de lixo com apenas os sapatos. — Os saltos que ela usava eram vermelhos.
— Gosto por uma cor específica? — Questiona o detetive se aproximando das provas. — A segunda vítima era ruiva, a decima primeira e a decima quinta também.
— A segunda tinha uma bolsa vermelho sangue. A terceira dirigia um carro alugado na mesma cor. — Diz Ayslan ao vasculhar os relatórios. — Mesmo assim não há como formar um perfil, apenas estar usado uma cor especifica desperta os desejos deles?
Passo a olhar os relatórios junto com ele percebendo que todas as vítimas tinham algo vermelho consigo. Batom vermelho, pulseiras, brincos, pastas de arquivos, e muitas outras coisas.
— Tem muitos assassinos que escolhem as vítimas por menos. — Arrazoa o detetive colocando a mão na cintura, os olhos ainda fixos nas fotos. Mas assim não há como mapear um perfil para possíveis vítimas.
— A área de caça dele também não é muito específica. As vítimas já foram encontradas em diversos lugares da cidade. — Falo e mordo minha língua quando percebo um pequeno diferencial. — Hillary foi encontrada em Fort Lauderdale.
Ayslan para de mexer nos arquivos.
— Ela foi diferente. Não é como as outras. — Elucida o detetive. — O assassino costuma escolher as vítimas e as manter em cativeiro por pelo menos uma semana, as torturando psicologicamente antes de consumar o abuso sexual, onde também há uma quebra de tempo para o descarte de corpos. — Sua mão vai para queixo e seus olhos passeiam pelo local, como se tentasse montar algo na cabeça. — Com a Hillary em apenas algumas horas já houve o início do abuso sexual.
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Fragmentada (Livro único)
Romance"DEGUSTAÇÃO" ⚠ A história contém cenas de assassinatos, cenas possivelmente perturbadoras, além de abordar fobias e alguns tipos de abusos, os abusos não são relacionados ao relacionamento da protagonista com o mocinho e sim com o assassino, se não...