Esse é o livro três que fala sobre as mudanças de Deus nessa família.
Um coração ferido, um amor não correspondido e uma cidade em ruínas. Sofia não queria pensar em se casar novamente e principalmente com alguém que lhe fazia pensar que traia seu n...
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Estar na Marcóvia chega ser um sonho, foi exatamente assim que pensei ao saber que viria para a capital participar de uma seleção, faz algum tempo que meu pai o rei da Finlândia, procura me casar com um príncipe ou rei, gordo ou magro, bonito ou feio. Não importa para ele minha felicidade, minha vida e meu querer, para ele importa que tenho que casar com alguém que faça os negócios dele multiplicarem. Por isso estou aqui.
Certo não vou dizer que me casar com o rei Maxon seria uma coisa que não me alegraria, devido o grande nível de beleza interna e externa que o homem tem eu adoraria morar no castelo de Glamis com ele, porém eu vejo que ele está muito apaixonado pela princesa Sofia, percebo que esse amor é correspondido embora minha mais nova amiga não saiba ainda, então não vou ficar aqui no caminho dos dois. Acordei decidida a ir embora, mesmo sabendo o que me espera quando chegar, talvez eu seja trancada numa torre como louca. Pensando assim saio dos meus aposentos reais em busca da rainha Carmita, ela tem sido como uma grande mãe para todas nós durante nossa estadia aqui.
- Com licença, viu a rainha Carmita? - pergunto a um dos guardas que encontro no caminho.
- Está em reunião com o rei e o imperador mileide.
Agradeço fazendo um gesto com a cabeça e fico ali no corredor que dá para a grande sala de reuniões esperando o momento que irei falar com ela. Começo a pensar como meu pai me tratará, faz alguns anos que ele mudou assim, após uma viagem ele achou que nosso reino era inferior entre os nossos vizinhos e começou a ouvir conselhos para mudar isso, então um dos seus conselheiros lhe enfiou na cabeça que um casamento bem sucedido ajudaria, pronto meu pai passou a respirar isso e infernizar minha vida. Vejo a grande porta da sala abrir-se e me aprumo, desencostando-me da parede que me servia de abrigo no momento.
- Lady Kauany? - Maxon diz ao me ver ali, precisamente tenha ficado surpreso. - Posso ajudar?
- Eu, é, hum, acho que quero conversar com a rainha. - digo olhando para o chão me arrependendo de ter ido até lá. - Ela está aí não é?
- Sim, mas do que se trata? Percebo certo nervosismo na senhorita.
- Princesa Anelli? - o imperador me cumprimenta saindo da sala também e faço uma reverência desajeitada devido estar nervosa.
- Aconteceu algo querida? - finalmente ouço a voz da rainha.
- Eu estava lhe procurando e fui avisada que estava aqui, então achei que não tinha problema lhe esperar, mas não quis criar nenhum constrangimento. - digo nervosa ainda.
- Não tem problema minha querida, é particular a conversa? - olho para os dois homens me olhando com uma interrogação na testa.
- Se fosse possível. - digo desviando o olhar deles.
Entramos na sala de reuniões e ela fechou a porta comentando como homens são mais curiosos que mulheres as vezes eu sorrio e ela me guia até a poltrona de frente para uma grande janela.
