Despedida

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Cinco meses após a apresentação de meu filho a sociedade, sou obrigado a deixar minha família e ir para a guerra, o rei Boris está guerreando contra o reino da Finlandia e o pai de Kauany não terá nenhuma chance só contra ele

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Cinco meses após a apresentação de meu filho a sociedade, sou obrigado a deixar minha família e ir para a guerra, o rei Boris está guerreando contra o reino da Finlandia e o pai de Kauany não terá nenhuma chance só contra ele. Christian também irá comigo mesmo a mulher estando com cinco meses de gestação, não posso impedir que vá, então apenas aceito e marco nossa saída para o dia seguinte para lhe dar tempo de ficar um pouco com a esposa e eu com minha família.

- Maxon não tem que ir. - Sofia tenta pela milésima vez me convencer a ficar.

- Quando precisamos de ajuda, os reinos vizinhos não pouparam esforços para nos ajudar, então agora não posso negar a eles minha ajuda.

- Tenho medo. - ela diz se aconchegando a mim.

- Não precisa eu voltarei bem, trarei meu amigo comigo também e seremos tudo que já somos juntos novamente. - digo lhe beijando a testa.

- Lembra que prometeu nunca me deixar?

- Não estou lhe deixando. - digo me afastando dela para olhar em seus olhos. - Não vou lhe abandonar, vou estar ao seu lado e de nosso filho. - ela suspira e vemos Gabriel entrar com a cara toda suja de doce.

Ficamos os três brincando e rindo como sempre ficávamos até que Gabriel dormiu e Sofia se deitou sem falar mais nada, mas também me negou se aproximar dela, era como se me punisse por estar indo guerrear contra Boris. Sei que ela teme pela minha vida, se que ela não quer que eu lute, mas tem coisas que não posso impedir.

Desço e vou até a biblioteca meditar na Palavra um pouco, leio as vitórias do Rei Davi e me reconforto em saber que Deus pode me guardar, então desço em oração e ao voltar para o quarto ela está orando também, seu rosto banhado por lágrimas e quando termina de orar me olha com fé e diz:

- Você vai debaixo da proteção de Deus, acontecerá com você aquilo que Deus permitirá, então só creia e se mantenha bem para voltar para mim ou eu mesma o mato. - sorri do jeito que falou e fui lhe abraçar.

- Eu te amo Sofia.

- Eu também te amo meu marido turrão. - ela diz e selamos nossos lábios.

Na manhã seguinte eu acordo cedo e junto todos os cem homens que irão comigo para a guerra, tem muita mulher chorando e olho para a varanda de meu quarto vejo ela com nosso filho acenando para mim, é como se uma parte de mim quisesse ficar e a outra parte quisesse partir.

- Norah não aceitou bem. - meu amigo diz.

- Sofia também não, elas estão acostumadas conosco o dia todo por perto. - digo e ele confirma.

- Vamos voltar logo.

- Espero que sim. - digo e volto a orar mentalmente para que tudo saia conforme os planos de Deus.

- Maxon eu e Norah queremos servir o Deus de vocês, teremos um filho e não poderei criar ele longe de uma religião, vejo o Gabriel orar e acho lindo.

- Quando descermos do cavalo iremos orar por sua conversão e na volta oramos com Norah. - digo sorrindo e feliz pelo amigo se converter.

- Precisa fazer tanto o que?

- Ser fiel a Deus e ler a palavra de Dele, lá encontrará exemplos de como agir para tudo na vida.

Ele confirma pensativo e eu decido acampar mais na frente e pregar para todos os homens que vieram comigo, orar pelo meu amigo e por que não o batizar logo?

Ele confirma pensativo e eu decido acampar mais na frente e pregar para todos os homens que vieram comigo, orar pelo meu amigo e por que não o batizar logo?

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