Capitulo 4

6 4 0
                                    


"Sozinha acho que aqui posso ter a minha tão sonhada liberdade"

Existe dor e dores!

Dores são como as feridas moracadas na pele com o decorre dos anos (cicatrizes), a dor inunda a alma, enlouquece e enche a mente de pensamentos negativos, ela vem depois da passagem de um grande trauma que nos enche de medo, dores vem e vão com o tempo. A dor que sinto vem me seguindo minha vida interira, como um vento frio vindo da própria morte.

                           xxxxxxx

Acordo e mais uma vez percebo que só se tratava de um sonho, um pesadelo e por sinal muito ruim, talvez não tão ruim como outros que já tive, mas ruim.

Desta vez foi diferente, parecia tão real.

Eu dá toquei, eu sinte suas lagrimas escorrerem por minhas mãos enconto acariciava suas bochechas rosadas de tanto chora. Em meio a turbulentos pensamentos eu me sento de costas para uma grande arvore atrás de mim, um só pensamento  rodeia meus pensamentos nesse momento como urubus rondando a carniça.

"Como ela viu? Como ela me ouviu?"

Preciso  deixa esses pensamentos de lado, não há respostas, talvez no futuro eu descubra a razão para tanto sofrimento.

Observo a mata escura iluminada  com a luz da lua, e que luz.

Isso chegar a ser cômico, pós esse esse é exatamente o meu nome, Luz.

É noite de lua cheia!

Meu avô costumava conta historias dos homens lobos que saiam em noite de lua cheia para acasalar, eles sequestravam moças virgem de vilarejos vizinhos a floresta sombria e as obrigavam carregar suas sementes e quando a cria nascia eram retidas da mãe depois de ter largado o peito e  o corpo das jovens eram encontrados na entrada da floresta com mordidas  pelo corpo.

Vovô sempre dizia que eu nunca deveria entra na parte floresta que não era destinada a trilha e muito menos sozinha.

"Os monstros podem te pegar minha filha."

"Os lobos tem olhos que enxergam no escura e seu focinho consegui capitura o cheiro de sangue há 2k de distância "

Bobagem!

Homens lobos não existem!

O céu está estrelado sendo acompanhado de um vento muito frio vindo do lado mais escuro e mais obscuro da floresta que me da um certo calafrio na espinha, o único barulho da minha respiração que ouço é a reação das arvores  com a ação do vento em seus galhos, um silêncio profundo, diferente da minha casa sempre barulhenta com discussões.

Gosto do fato de aqui ser silencioso, isso me traz um certa paz, mas ao mesmo tempo me faz pensar no que vai acontecer quando aquela casa  acorda.

Anjo negroOnde histórias criam vida. Descubra agora