Capítulo 6

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"Longe  dos olhos que me cercavam, atrás das colinas a um precipício que me chama com fervo"

O desespero e a desesperança de melhora, a falta de conhecimento dos médicos sobre o que poderia está me causando as visões ou a corcunda me enloquecia á ponto de não querer mais viver.

Longe doa olhos da cidade, depois das colinas há um lugar que me chama com fervo, a minha menti perturbada pelas vozes captadas
todas juntas ao mesmo tempo tentando tira minha sanidade, como um delirio vindo do canto da sereia que me atenta a jogar-me em alto mar.

Daqui do alto da montanha consigo ver o sol em força e esplendor, se para baixo eu olha nada além de pedras poderei enxergar, mas se para trás eu continuamente olha tudo que fiz e o que conheço poderei com os meus olhos vê .

Se o amanhã não existe sei que que o hoje não fiz valeu apena e é isso que me arrependo.

Se para casa eu voltar, meu sofrimento volta comigo, esses pesadelos, essas vozes, esses gritos todos juntos.

-Sera que este é o meu fim? Será que eu vou enlouquecer?

A pergunta que em mim se faz estremece meu coração, pulo ou não pulo?

Adeus!

Fecho os meus olhos e deixo meu corpo cair.

O vento bate em meu rosto, essa leveza neste momento, só neste nomento eu não código pensar, eu não preciso ouvir nada além do vento que me rodeia.

Nada!

Nada neste momento pode me atingir, estou em fim só, só eu e o vento.

E quando em fim parecia ser o fim tudo para, lentamente abro os meus olhos e vejo que não estou caindo, olha para a água e código ver o que parece ser o meu rosto, porém atrás de mim como um pássaro ou um anjo não sei ao certo me segura, o rosto eu não vejo.

O que é isso?

Aaaaaaaaa

Um grito de desespero emana da minha garganta então eu caiu nas  águas cujo o chão eu não consigo alcança, eu me sento contra as pequenas correntes que por eu não saber nadar tentam me afogar, por mais que eu me esforce essas asas de mim não querem se separa.

-Anjo que de mim não se separa diga-me daqui!

Com muito esforço e com a ajuda de um braço em volta da minha cintura em terra eu consigo chegar, depois de cuspi toda a água que engole percebo que de pé eu não consigo ficar, essas asas que em mim carrego estão encharcadas de água, passo mina mãos por cima dos ombros porém o anjo que me salvou da queda eu não cosigo tocar.

Um anjo perdeu suas asas e elas se prenderam em mim, hoje um grito há de ouvir, um grito de um anjo em um eco sem fim.

Anjo negroOnde histórias criam vida. Descubra agora