Art's POV
Acordei em meu quarto, meu corpo parecia queimar, não havia ninguém mais lá, então tentei me levantar, mas uma onda de dor percorreu meu corpo. Notei meu celular do lado da cama, o peguei e chamei Leo.
- Acordou, meu Anjo?
- Sim. - ele me ajudou a me sentar.
- Está bem?
- Exceto pela dor lascinante percorrendo todo o meu corpo, é estou bem.
- Você gosta mesmo dessa frase. Vem cá.
Ele me abraçou, tomando cuidado para não me machucar.
- Você não faz ideia do quanto eu estava com saudades de você.
- Leo?
- Sim?
- O que aconteceu exatamente, quando vocês me salvaram?
- Nico, ele sabia onde você estava, parece que ele mesmo já havia sido sequestrado, acho que pra ser uma espécie de isca, acho que o pai dele é alguém importante. Acho que o pai dele acabou contando para ele que aquela gangue estava de volta em ação, Nico só juntou dois mais dois, então ele me avisou, e toda a gangue foi atrás de pistas. Através das informações que Nico nos deu, conseguimos achar o local, pedimos ajuda do pai dele, e de alguns seguranças, nos armamos também, já que o pai de Nico arranjou uma espécie de autorização. Entramos escondidos, Nico e um dos seguranças foram até você para soltá-lo, e o resto de nós, fomos atacar a gangue, escolhemos um horário que haviam menos pessoas lá, então foi relativamente fácil, já que tínhamos cinco caras especializados em situações como aquela. Depois que tínhamos tudo sob controle, chamamos a polícia. Trouxemos você pra casa, e chamamos um médico. Aliás você teve sorte, não tem nenhum osso quebrado, só fraturas fáceis de lidar.
- Me lembre de agradecer muito ao Nico, será que tudo bem se você chamá-los aqui? Quero vê-los.
- Acho que sim, vou perguntar pros seus pais.
Ele saiu , demorou uns 10 minutos para voltar. E não estava sozinho.
A gangue toda estava lá, todos sentaram na minha cama depois de dar um oi. Todos os nove, Leo, Percy, Annabeth, Frank, Hazel, Piper, Jason, Nico e Will , haviam ajudado a me resgatar, não fazia nem tanto tempo assim que entrei na turma.
- Como está se sentindo, Art? - perguntou Annabeth.
- Bem, machucado, mas bem.
- Ficamos preocupados com você. - disse Frank , com a mão enorme em meu joelho , Leo já atrás de mim novamente, os braços na minha cintura.
- Obrigado pelo que fizeram, se arriscaram muito por mim, foi uma atitude ousada, porém precipitada -
Não tive tempo de terminar a frase, os lábios de Leo estavam bloqueando. Ele me beijou, demorado e lento, doce, e senti seu medo, seu desespero por ter me perdido, mas também senti seu amor , senti que faria tudo de novo, se fosse preciso. Quando senti seus lábios se separarem dos meus, soltei sem pensar um barulho de reprovação, ele sorriu.
- Só agradeça, baixinho.
Sorri, e ouvi "awn"s .
- Isso foi fofo.
- Muito fofo.
- Incontrolavelmente fofo.
Elas começaram a gritar, e coloquei a cabeça no peito de Leo, tentando abafar o som.