O Amor Mata.

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“Juro pela minha vida que tenho sido uma boa garota, hoje a noite eu não quero ser ela” —Camila Cabello.

São Paulo, 11:00 P.M. 12 de junho de 2018.
(Dia dos namorados)

Em São Paulo o frio reinava, enquanto isso um casal jovem brigavam na porta de uma balada, a moça se debruçava em lágrimas enquanto o garoto a xingava com desprezo e nojo em seu tom de voz. Ela era uma mulher de 22 anos com sua pele clara, seus cabelos enrolados e loiros que batia ao meio de suas costas, seus olhos eram um castanho tão escuro que chegavam a ser profundos, media seus 1.60 de altura, vestia um vestido folgado que não mostrava o belo corpo que ela tinha. Já ele um jovem de 24 anos, com seus 1.77 de altura e traços belos, sua barba rala castanha clara que acompanhava seus cabelos lisos e longos, rosto quadrado e sorriso perfeito, um homem perfeito para a sociedade.

Mas infelizmente aparência não é tudo no caso dele.

— Quem mandou você vir? Era pra ficar na sua casa como sempre, você não disse que estava na faculdade? Veio aqui pra me trair né sua piranha – ele fala segurando o braço da jovem moça firme que mostrava claramente medo de seu companheiro.

— Você é louco Lucca, eu nunca te trairia e você sabe disso – diz a jovem moça tentando se soltar das mãos do seu namorado agressivo. — Diferente de você eu não venho atrás de um bocado de puta em balada não – enquanto a jovem fala Lucca seu namorado, lhe distribui uma bofetada em seu rosto que faz a mesma cair no chão.

Qualquer um que visse se indignaria com tal ato de covardia, até porque estamos falando de uma jovem moça abalada psicologicamente por seu namorado.

Então quando a mesma levanta o rosto em direção ao seu namorado ela ver um rapaz partindo para cima dele com um soco que o mesmo cai no chão. O rapaz parecia ter a mesma idade que ele, mas claro, com mais maturidade e certeza no olhar. Ele era alto e tinha um cabelo em um corte bem feito e curto, onde apenas as laterais eram curtas e a parte superior da cabeça tinha cabelos, cabelos loiros que o deixava bem atraente, mas não enganava qualquer um que ali era pintado. Após o soco o namorado o ex da garota sai enfurecido rapidamente ao ver o grande rapaz que tinha abatido o mesmo.

— O-obrigado – fala Maria, a garota jovem ao rapaz loiro que tinha enfrentado seu ex.

— Ok... está tudo bem? – ele pergunta olhando aos seus olhos, Maria apenas assente e sorri de lado. — Quer que eu te leve a sua casa? – na mesma hora a garota olha pro rapaz loiro que a encarava fascinado em sua beleza.

— Se não for incômodo – a mesma responde cabisbaixa fazendo ele sorri e balançar sua cabeça negativamente.

— Então vamos pro meu carro e... – antes que o jovem continue Maria o interrompe fazendo o mesmo a encarar.

— Não precisa, minha casa é aqui perto, vou a pé mesmo – ela dá um sorriso ladino pro mesmo.

— Então te acompanho assim mesmo – ele sorri.

A garota apenas assente aceitando a companhia do jovem rapaz nas ruas desertas de São Paulo. Eles começaram seu trajeto em silêncio mas a curiosidade do rapaz era maior, a curiosidade do porque de uma briga tão repentina, no meio da rua e ainda mais em uma data tão especial que é o dia dos namorados.

— Por que você e seu namorado estavam brigando? – ele pergunta encarando Maria um pouco confuso.

— Ele estava estressado, mas normalmente ele não age e nem é assim – ela fala ainda cabisbaixa. —Mas a gente se ama – assim que a jovem fala o rapaz solta uma alta gargalhada.

— Não mesmo – o jovem ri mais ainda deixando Maria confusa. — O amor só te machuca quando você morre por ele, enquanto ele te machuca vivo é apenas uma paixão – ele fala olhando reto.

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