Aquele nome. Sempre me deu calafrios, desde que era criança, como se fosse algo místico, preso no meu subconsciente onde imaginava um jardim colorido cheio de liberdade.
Aquele rosto. Conheço de algum lado. Sim, é alguém próximo a mim, muito próximo. Mas quando foi a última vez que a vi? De onde a conheço? Porque olhar para ela me dá calafrios? Ou vontade de me aproximar? De descobrir mais?
Aqueles olhos. Desvendam segredos dos quais nenhuma boca se atreveu a contar. Porque é que se refletem tão intensamente? Mas não refletem as atitudes do corpo. Consigo ver alguma coisa mas nada consigo. Estão cheios, cheios de...
Aquela alma. Não acredito. Agora tudo faz sentido. Está ligada a mim, eu sei que está. Mas como? E porquê? É capaz de me percorrer inteira e de deixar com a sensação de ir ao céu, descer ao inferno e voltar. Tudo num espaço de segundos. Porque é que faz mal me aproximar mas não o fazer adoece-me aos poucos? Tudo isto são sinais. Sempre recebi sinais. Ao longo desta vida. Será que estou louca?