Barba branca
Dificuldade de andar
Cachimbo com fumo
Fumaça no arBalançando com o vento
A cadeira de balanço
Velho a descansar
Olhos semi fechados
Mente afarta
De memórias
Boas de se contarEspingarda ao lado
Carregada
Velho não tem medo de atirar
Vê coelho
Cobra
LagartoEle não é asseado
Bem e mal alimentado
Volta na cadeira
Para o vento o balançarMuitos o vêem
Como triste e solitário
Mas na verdade
Serenidade e calmaria
O enche de alegria
Mesmo uma cara fechada aparentarEm sua casinha
No berço da calmaria
Ali nunca teve vacas e galinhas
Só o velho
Sua espingarda
E sua varanda
Com sua cadeira de balançarVelho que um dia foi jovem
É temido por ser estrangeiro
Mas só ele sabe suas vitórias
Seus medos nunca foram embora
Mas o vasto campo
Que transmite calmaria
É um motivo para lhe dar caras à foraUm dia
Vento bravo
Lhe traz uma surpresa
Marimbondos bravos de natureza
Velho além de ferido
Se esgasga com cachimbo
Põe-se a nanar
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O Meu Deus Não Existe
PoetryPoemas que eu fiz ao longo dos anos, nos meus momentos mais tristes, eu quiz escrever meus sentimentos e o que eu estava passando por meio de palavras românticas e melosas, fiz também para os meus amigos, caso um dia eu deixe vocês mais cedo, quero...