V A ternura e o ardor

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As árvores se encontram nuas, e está frio demasiadamente. Agora no inverno, pouco se pode fazer, logo, estocamos alimentos para todo o período gélido. Apesar de ser uma estação pouco produtiva, eu a admiro, um tempo que todos tem para descansar e espairecer, entretanto, para algumas pessoas acaba sendo tempos difíceis, infelizmente.

Este ano não está tão frio quanto o anterior, e inclusive meu avô se preparou melhor para ele, ano passado foi um pouco difícil para nós. Como esse ano estamos bem preparados, ajudaremos os que tiverem dificuldade ao decorrer do inverno. Por cá, todos se ajudam em tempos rigorosos.

Para mim, a tristeza desta estação a qual estamos, é que não poderei sair com tanta frequência, alguns dias são mais frios que outros, devo ter cuidado. Entretanto, a paisagem também fica bela nessa época.

Vou até a lareira, me sento e ali permaneço, bebericando um chá. Meu avô veio até mim, e sentou-se ao meu lado, começamos a conversar sobre coisas aleatórias, das quais gostamos.

- Mas e como está Benjamin? - Pergunta meu avô, com preocupação em relação ao inverno.

- Ele está bem, assim como sua família. Sobre mim e ele, também está tudo bem. - Respondo com simpatia.

- Que bom, minha pequena. - Diz, beijando minha testa e se levantando.

Ainda é cedo e resolvo ajudar minha avó com o almoço, faremos uma comida apetitosa e o mais quente possível. Faço alguns temperos para a comida, enquanto minha vó corta as carnes. É sempre bom ajudá-la, minha vó fica sempre tão grata, que passa todo o período da preparação da comida sorrindo.

Me surpreendo quando vejo Benjamin chegar inesperadamente em minha casa, eu o vejo cumprimentar o meu vô. Acelero as coisas na cozinha, e assim que termino saio, e fui abraçá-lo.

Nos juntamos todos, e sentamo-nos à mesa. Foi uma ótima refeição, um momento muito agradável, o qual me senti muito feliz, foi um verdadeiro momento em família para mim.

Após o almoço, ajudei minha vó a limpar tudo, enquanto Benjamin e meu vô conversavam, logo nos juntamos e conversamos um pouco mais, antes dele regressar para sua casa. O levo até lá fora, para me despedir melhor.

- Eu te amo. - Diz ele e me beija com ternura.

- Eu também te amo. - Meu coração se alegra toda vez que o ouço dizer isso.

O dia se passou rapidamente após isso, mas foi uma surpresa que me deixou imensamente feliz, o meu dia foi especial. De forma que não posso esquecer. Seu amor me aquece mais do que o próprio fogo. Quero sentir o ardor de seu toque, e não quero que acabe.

Já é noite e estou cansada vou para o meu quarto, e lá eu me deito. Antes de dormir, muitos pensamentos vieram a minha mente, sobre o futuro, o qual me traz dúvidas. Acabo dormindo, depois de muitas indagações internas.

Desta vez, minha noite não foi tão tranquila como outrora fora, não pelos meus sonhos que me traziam dúvidas quase em todas as noites, mas sim, pelo fato de eu logo despertar de meu sono, mas não sozinha e não em meu quarto.

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