capítulo 13

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Amores quero agradecer por todos os votos e comentários me incentiva muito a prosseguir. E quero dedicar esse capítulo a Franciely que está sempre comentando e interagindo e isso me motiva muito, muito obrigada Franciely esse capítulo é pra você.❤️

Pov Allanis

Acordei na minha cama mas não sabia como havia chegado lá, só lembro de estar no carro do Lian.
Me levanto e tiro aquele vestido de festa, entro no chuveiro e tomo um banho lavando meu cabelo saio enrolada na toalha e volto para meu quarto vestindo a camisa do Lian e uma calcinha de renda preta. Pego meu celular e me jogo na cama e vejo que Lian me mandou uma mensagem.

"Aproveite minha camisa, ela fica bem em você. " Am 01:30

Convecido, como ele sabe que estou vestida com a camisa dele? Bom ele mandou de madrugada. Decido mandar outra pra ele.

" Nao vou usa-lá, é muito feia. " Am 09:30

Sorrio para o telefone e desço até a cozinha, hora dessa não tem ninguém em casa e os seguranças não ficam aqui dentro. Estou pegando coisas para fazer um sanduíche quando levo um grande susto.

- pensei que não fosse usar a minha camisa. - ouço a voz de Lian e saio de perto da geladeira.

- como entrou aqui? - ele estava em pé encostado no batente da porta, com as mãos nos bolsos da calça.

- pela porta ué. - ele diz levantando os ombros. - inclusive, linda calcinha. - ele diz com um sorriso de canto de boca.

- Lian, o que tá fazendo aqui?

- bom falta um mês para o nosso casamento, então eu vim te convidar para a festa de uma amiga, pode ser a nossa despedida de solteiros, o que acha?

Despedida de solteiros? Fala sério quem em pleno século 21 se casa as 18 sendo forçada e o noivo ainda oferece despedida de solteiro, mas ele é tão legal e esse sorriso, e eu também nunca fui em festas, seria legal.

- tudo bem, eu aceito. - cedo.

- ótimo, a festa é as 22:00.

- muito tarde.

- assim são as festas de adultos, gatinha, eu volto mais tarde. - ele se vira e sai andando sem se despedir.

- tchau pra você também. - ele se vira pra mim, e vem andando e para bem na minha frente, passando a mão no meu rosto, e me encarando.

- tchau. - ele diz quase encostando em meus lábios e vai embora, me deixando sem ar e confusa.

Como ele pode me afetar tanto, sem ao menos me tocar direito.

O dia passou voando e já estava quase na hora da festa, tomei um banho, deixei o cabelo solto, fiz uma make bem leve e coloquei um vestido preto com as costas nuas e um salto preto. Desci as escadas e Lian estava me esperando.

- você está linda. - ele disse me olhando.

- você também não está nada mal - ele estava lindo de calça preta colada uma blusa branca e um blazer preto.

- obrigado, vamos.

Ele me pegou pela mão e me levou até o carro.

Pov Lian

Estavamos na festa e a Allanis estava linda, infelizmente não era só eu que pensava isso, vários homens estavam olhando pra ela e isso me dava um ódio enorme. Me viro e vejo Allanis virar uma dose de algo que provavelmente seja vodka, que a Júlia deu a ela.

- Julia? O que deu pra ela?

- relaxa amigo é só vodka.

- ela não pode beber, Allanis você não pode beber. - advirto Allanis.

- aah virou meu pai agora?

- o quando você bebeu? - ela parecia muito bêbada e eu só havia ido ao banheiro.

- não enche o saco. - ela diz e me empurra. - vem Julia vamos dançar. - ela puxa a Júlia e saí pra pista de dança, mas eu a seguro pelo braço.

- o quanto ela bebeu? - pergunto grosso.

- AFF. - ela puxa o braço do meu aberto. - você é muito chato, ela não bebeu muito, ela é bem fraca pra bebida.

- deve ser por que ela nunca bebeu na vida. - respondo bruto.

- deixa de ser chato.

Ela diz e sai pro meio da pista, fico observando Allanis a noite toda, essa festa foi péssima pra mim, hora ou outra eu tinha que afastar alguns homens de perto dela, já era uma da manhã, eu estava puto e Allanis bêbada, apesar de ela estar muito sexy não dava mais pra continuar assim. Caminho ate ela a pegando pelo braço.

- vamos embora agora. - grito por cima da música.

- não queroooo. - ela grita também.

- chega Allanis você não está em condições de exigir nada.

A jogo no ombro e caminho até o carro a colocando dentro do mesmo e entrando logo em seguida dirigindo pra minha casa.

- você é tão chato.

- eu? Você passou dos limites - falo bravo e ela bufa.

- você não manda em mim. - ela diz cruzando os braços.

Rapidinho chegamos no meu apartamento, subimos pelo elevador da garagem e Allanis não parava de rir. Amanhã ela vai acordar com uma ressaca, ainda bem que não sou eu, quem sabe assim ela aprende. Entramos na sala e eu ajudei ela a subir as escadas, com uma mão eu segurava seus sapatos e com a outra sua cintura pra não cair.

- você é muito gato. - ela dizia quase caindo e tentando passar a mão no meu rosto.

- vem Allanis.

Continuo tentando subir até conseguir finalmente chegar no meu quarto. Jogo os sapatos dela ao lado da porta e a fecho Allanis caminha ate a minha cama e se joga nela. reviro os olhos e tiro meus sapatos e meu blazer, vou até meu closet pego uma camisa minha para Allanis usar e volto para o quarto, e vejo que Allanis tirou o vestido e está só de calcinha no meio do meu quarto.

- veste isso. - caminho até ela e entro a camisa, ela pega e a joga no chão. - Allanis o que você tá fazendo?

- me beija. - ela avança sobre mim tentando me beijar mas a impeço

- não Allanis. - digo segurando seus braços mas ela se solta.

- por favor.

Ela chega mais perto e não consigo mais ser firme deixo que ela me beije, um beijo doce e delicado que logo fica mais intenso, a pego no colo e sento na cama sem parar o beijo, ela tira minha camisa e a joga no chão. Me beija com ainda mais desejo, aperto sua bunda e beijo seu pescoço, ouço seus gemidos e ela enfia os dedos entre meu cabelo puxando de leve. Levanto e a jogo na cama indo por cima, beijo ela novamente e sinto suas mãos descer até o cós da minha calça e ela tenta abri-la, paro no mesmo momento e saio de cima dela.

- nao posso Allanis. Não com você bêbada.

Saio do meu quarto fechando a porta, deixando Allanis confusa e resmungando para trás, e vou para o quarto que seria dela. Tiro minha calça e minha camisa e deito na cama,  fecho os olhos e deixo minha mente imaginar o que teria acontecido se eu não há tivesse impedido, logo adormeço.

De tantas por quê logo eu? (LIVRO 2 DA DUOLOGIA MAFIOSOS)Onde histórias criam vida. Descubra agora