capítulo 18

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Pov Alisson

Consegui me levantar mas ele me puxou dei um soco em seu rosto. E tentei novamente correr, mas começamos a trocar socos, eu desviava de todos acertava chutes e ele só tentava se defender não tentava me agredir. Mas acredito que a raiva falou mais alto nele e assim ele me acertou um soco no rosto, me fazendo cair no chão.

Antes de sofrer o impacto eu acordei na minha cama, tudo foi um pesadelo horrível, estava suando e tremendo. Convencendo a mim mesma que foi apenas um sonho terrível. Por mais que eu quisesse acreditar que Stiles não tinha me vendido, ele havia feito isso.

(Autora: essa foi a minha maior vigarice)

E o que será que ele fará com a minha filha?!
Quando eu entrei no banheiro encontrei uma garotinha e perguntei pela Allanis. Ela me contou que ela havia sido adotada pelo tio Owen, e me descreveu esse homem. E pelos traços era o Stiles. O que eu não consigo entender é o porquê ele faria isso.

Pov Lian

E isso é tudo pessoal, o Stiles me pegou no flagra quase transando com a filha dele. Claramente eu já tenho meu testamento escrito. Só quero me despedir mesmo. Allanis está calma, claro porque o errado manipulador de novinhas sou eu.

- obrigado Allanis.

- oi? - ela me olha confusa.

- obrigado por ficar rebolando em cima de mim até me deixar de pau duro. - ela muda de confusa pra envergonhada. - eu avisei pra parar.

- olha só nem vem que você gostou. - olho pra ela pronto pra falar umas coisas sem sentido, mas mudo de idéia.

- eu sou um homem adulto, não vou ficar aqui e esperar a bronca do seu pai como se eu fosse um adolescente. Tchau. - digo indo até a porta.

- você não pode me deixar aqui sozinha. - ela vem atrás de mim.

- tanto posso como vou. - continuou andando

- LIAN. - ela grita. Respiro fundo e me viro pra ela.

- não gosto que gritem comigo, Srta. Stiles, não faça novamente. - falo em tom ameaçador

- taaa. - ela revira os olhos. A puxo e a prendo na parede, ao lado da porta.

- Srta. Stiles, odeio que revirem os olhos para mim e usem esse tom de deboche. Não faça isso novamente. Eu gostaria, mas não quero ter que punir você. - a solto a deixando sem reação. - volto depois.

- tá bom. - ela responde mas sua voz sai fraca.

Saio da casa e vou andando até meu carro. Mas decido voltar para trás, entro na casa e Allanis ainda está na sala.

- vem comigo. - digo a pegando pelo braço.

- ei me solta, aonde você vai me levar? - ela retruca mas continua andando.

- pra minha casa.

- não quero ir.

- não perguntei.

Coloco ela dentro do carro e dirijo até o meu apertamento. Ela me perguntava qual o motivo disso e eu apenas a ignorava. Chegamos finalmente na minha casa, subimos pelo elevador e logo estávamos na minha sala. A conduzi até meu escritório, e fiz sinal para a cadeira para ela se sentar, ela se sentou e eu fui para a minha cadeira.

- a trouxe até aqui para resolvermos assuntos do casamento.

- quer escolher a cor dos vestidos das madrinhas?

- o que eu lhe disse sobre deboche Srta. Stiles? - pergunto a encarando sério.

- desculpe. - ela se encolhe.

- você não parece ter percebido mas eu sou um cara muito rígido, não tolero gracinhas ou desrespeito Srta. Stiles. Gosto de ser chamado de senhor. E exijo respeito. - falo sério.

- sim senhor.

- ótimo - a encaro por alguns segundos. - continuando, nosso casamento é uma mera formalidade, mas cabe a você escolher se quer tentar um relacionamento comigo, ou não.

- não entendi.

- como eu já havia a explicado, terá um quarto para você aqui. Você pode escolher se quer dormir no seu quarto ou no meu.

- ah sim, entendi.

- se você optar pelo seu quarto, você não poderá me beijar ou tentar transar comigo. Tudo será apenas um contrato, vou te tratar formalmente, e com devido respeito. Como se fosse uma irmã. Não tocarei em você. Entendeu?

- sim.

- sim o que?

- sim senhor.

- ótimo. Mas se você escolher o meu quarto, eu te tratarei como minha mulher.

- sua mulher?

- sim, você poderá usufruir do meu corpo o quanto quiser. E eu do seu. Mas é claro, se você permitir, não abusarei de você.

- entendi. Você irá parar de me chamar de Srta. Stiles?

- sim. Mas vou confessar que gosto.

- então eu escolho o seu quarto. - abro um sorriso, estou feliz pela escolha. - significa que vamos transar agora? - ela pergunta apreensiva, eu percebi que não estava pronta.

- significa que teremos um relacionamento, significa que só faremos quando você estiver pronta. - vejo gratidão em seus olhos. - quero que entenda uma coisa, eu não sou um monstro, não vou ferir você, estou aqui para te proteger.

- sim senhor.

- você me tira do sério, e as vezes dá vontade de te dar umas palmadas. - ela sorri. - mas não vou fazer isso. - quase solto um eu te amo, se controla garoto, ela escolheu o quarto mas pode só estar querendo seu corpo. Você é bandido mil grau não ama ninguém, se situa.

- tudo bem.

- eu sei que não confia em mim, não tiro sua opinião, sou um cara perigoso, mas não para você.

- tudo bem.

- vou te levar para a casa então.

Me levantei e ela veio até mim e me abraçou, a abracei de volta.

- posso ficar?

- eu tenho que trabalhar.

- você é dono da empresa não tem que ir.

- eu sou um dos sócios.

- não vão morrer se você faltar um dia. - ela me encara sorrindo. - por favor. - ela me olha com cara de cachorro sem dono.

- garota você vai me arrumar um problema.

Ela me puxa até o grande sofá na sala, me convence a deitar e se deita ao meu lado colocando a cabeça no meu peito e a perna em cima de mim. Fica fazendo círculos com o dedo no meu peito. Quando foi que eu cheguei a isso?! Ficar deitado com uma mulher, pior ser convencido, e ainda dar opção de deixar ela dormir comigo. Essa garota me tira do sério.

Nunca pensei que estaria assim, sendo persuadido a perder um dia de trabalho pra ficar deitado sem fazer nada.

Anem gente não do conta, o Lian é um amorzinho de mais. Eu amo esse homem. Por favor deixem seus votos e comentários, me deixa muito feliz. Espero que tenham gostado.

Atenciosamente

- A Autora.♥️

De tantas por quê logo eu? (LIVRO 2 DA DUOLOGIA MAFIOSOS)Onde histórias criam vida. Descubra agora