One Night Stand

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Era um famigerado one night stand. Tive a coragem dionisíaca de levá-lo para minha casa. Já nos conhecíamos há semanas, mas pessoalmente era a primeira vez.O vinho facilitou a conversa e a desenvoltura do que veio a acontecer. Entramos no meu pequeno apartamento entre beijos e amassos. Ele era alto, bem encorpado, não tinha um rosto exatamente bonito, mas algo de atraente fazia seu olhar hipnotizar. Dei um leve chute na porta para que encostasse, sem se fazer necessário desgrudar de seus braços quentes.

Estava tudo à meia luz, apenas meu abajur estava ligado, como de costume. Interrompendo por instantes o beijo, pergunto se gostaria de beber algo. Ele ri e nega com a cabeça, voltando aos beijos calorosos. Não demorou muito para nos encontrarmos completamente nus. Não me recordo como, mas meu vestido já estava praticamente aberto por inteiro quando entrei no apartamento, ele por outro lado teve dificuldades em tirar a calça; minutos depois estava eu cavalgando em seu pau. Era grosso, grande, como ele. Um homem rústico com certeza.

Subia e descia, subia e descia, suas mãos passeavam pelos meus seios e iam freneticamente da bunda ao pescoço, como se quisesse me enforcar. Estiquei minha coluna como gata no cio, e ele gemeu baixinho. "Isso, rebola no meu pau". Confesso que a sacanagem certa dita no momento certo me deixa mais excitada do que a penetração propriamente.

O ritmo foi se intensificando, e quando eu já estava perdendo o controle sobre mim ele me deitou por baixo. Com as mãos grandes e delicadas abriu minhas pernas e foi encaixando a boca bem lentamente entre minhas coxas, mordendo, lambendo e beijando até chegar na minha boceta, já pulsando de tesão. Eu olhei fixamente para seus olhos castanhos esverdeados com traços gregos, talvez turcos, e quase implorei sem falar uma palavra sequer para que me chupasse. Ele sorriu e, ainda me encarando, começou seus trabalhos orais.

Entre lambidas, chupões e beijos eu gozei como nunca. O gozo do oral sempre me foi mais potente que o vaginal na penetração. Não me segurei ao escândalo e gritei como se não houvesse ninguém nos ouvindo. Ele se esgueirou até o pé do meu ouvido e sussurrou baixinho "quero sentir tua boceta latejando", logo após enfiou seu pau em mim com violência. Gemi alto, sem pudor, gritando "me fode" como nos pornôs forçados, mas dessa vez eu queria mesmo ser fodida pelo estrangeiro que mal conhecia, porém já arrancava suspiros da minha existência apenas com meia hora de foda. Demorou a gozar, sempre intercalando beijos e metidas na minha boceta. Eu já estava prestes a gozar de novo quando ele fez um barulho esquisito, um grunhido baixinho, e depois gemeu olhando pra mim.

No dia seguinte pulei da cama antes dele acordar e fiz café para dois. Uma hora de conversa aleatória e um adeus a distância. Nunca mais o vi. 

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