Contos eróticos

Casa Compartilhada

Aqui vai uma fanfic erótica de um mangá que está tirando o meu sono.
Mangá: Living no Matsunaga

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Após a morte de minha mãe me vi obrigada a morar com meu pai em sua casa compartilhada. Ele alugava quartos em uma pequena cidade junto à capital.

Os primeiros dias não foram fáceis. Sonhei e vi fantasmas de minha mãe todas as noites. No dia da mudança, efetivamente, me senti nostálgica e desolada. Meu mundo estava em pedaços e iria ser difícil reconstruí-lo...

***

- Pessoal, gostaria de apresentar a vocês minha filha, Nyta. Por favor, cuidem bem dela!!

- Bem vinda, Nyta!

O calor da recepção não foi suficiente para me tirar do entorpecimento do luto, mas fiz o meu melhor para não ofendê-los com minha obsolescência.

- Cuidem bem de mim! — disse esboçando o melhor sorriso que consegui simular.

Os moradores da casa eram muito simpáticos e energéticos. Eram três rapazes diferentes em termos de personalidade, mas idênticos em caráter. Matsunaga tinha 29 anos e era design para uma revista aparentemente famosa. Houjou era estudante de medicina, um pouco mais novo que eu, tinha seus 22 anos, e por fim, Suzuki, com 30 anos, dono de um bar no centro da cidade.

Eu entrei na casa trazendo um pouco de minha dor, pois, sempre que me viam, os rapazes expressavam aquela típica pena de quem não sabe como lidar com a dor de quem sofre, mas tenta seu melhor para animá-la. Quem poderia culpá-los, eu mesma não saberia reagir se estivesse em seus lugares.

***

Meses se passaram e a convivência com os meninos me ajudou a esquecer a dor do luto. Infelizmente, papai não estava sempre em casa, uma vez que seu trabalho era de teor diplomático. Ele estava sempre fora do país. Admito, entretanto, que a casa cheia de vidas tão alegres e espalhafatosas me ajudou a não me sentir tão só. Ainda que toda noite eu ainda chorasse pela minha mãe.

"Matsunaga, hoje posso fazer a janta? Estava pensando em fazer comida italiana..."

Matsunaga estava sempre em casa, seu trabalho era home office, geralmente ficava no ambiente comum, ou sala de estar, para trabalhar. Da cozinha apenas podia o ver de perfil. Ele era realmente um rapaz muito bonito. Alto e magro como um modelo, penteava seus cabelos sempre para trás dando melhor enfoque para seu rosto bem desenhado e proporcional.

"Tudo bem, eu estava mesmo com vontade de comer algo diferente. Fico feliz em ver que está sendo mais ativa com relação à casa" disse ele voltando seu corpo para minha direção para assim me ver melhor e sorriu um sorriso largo e radiante.

Com o passar dos dias foi ficando cada vez mais complicado resistir ao charme de Matsunaga, ele estava sempre presente e sempre me ajudando a superar minha dor. Pergunto-me se estive me confundindo, pois estava em uma posição vulnerável para desenvolver esse tipo de sentimento por alguém.

***

Era uma noite fria e eu chorava no quarto com saudades de minha mãe. Acabei não prestando atenção no quão alto meus lamentos eram, certamente foi esse o motivo de Matsunaga bater tão preocupadamente em minha porta:

"Nyta, tudo bem? Ouvi você gemendo, pensei que estivesse passando mal'

Mentira deslavada, ele me ouvira chorando e não aguentou de pena... É triste pensar em ser um peso para os membros da casa.