(cap ainda não revisado)
O mistério em seus olhos me sugava. Estes terrosos globos oculares, suas curvas acentuadas, cada espaço entre células era uma perdição para minha vida. Nada que ela dissesse, nada que ela pedisse, nada que ela reclamasse era de mais. E eu não podia negar, era evidente: eu a amava.
O dia frio, a caneca de café soltando junto à fumaça aromas fortes. O livro aberto por ler, a gigantesca janela de vidro no 6º andar, e ela tão longe. Sinto falta de seu toque.
Não há muito rolávamos pela casa, completamente nuas de corpo e alma. Eram horas de suor, saliva e gozo. Na sala sentada, apenas com um moletom preto sem estampa e meias ela olhava pra mim com malícia enquanto eu passava do quarto para a cozinha. Com olhos de cigana, Machado que me perdoe, me encarava enquanto deitava lentamente se abrindo, mostrando que não usava calcinha e escorria por sua perna o que sua buceta pulsante produzia. Como resistir a esse monumento de 1,75 de altura, com cor de açúcar mascavo, esperando pelo toque de minhas mãos?
Ela toma conta da minha mente, se o céu existisse como um local de paz eterna eu diria que ele se encontrava entre suas pernas. De coração palpitando e doída de tesão deitei sobre seu corpo, a beijando com desespero. Senti suas mãos passeando por baixo da minha camisa e lentamente a arrancando de meu corpo. Nossas bocas se separaram apenas para dar passagem à peça de roupa. Minha coxa roçava em sua buceta molhada e lisa. Rolamos para o chão entapetado desajeitadamente, rindo baixo da nossa atrapalhação. Tirei seu moletom, ambas de seios a mostra, mamilos duros pelo frio, pelo tesão. Com destreza suas mãos se livraram de minha calcinha, nem precisei me preocupar com a dela.
Completamente nuas nos contemplamos. Acariciei seus seios grandes, naturais, mamilos escuros e rijos. Beijei-os, lambi o bico chupando de vagar, ela gemia alto enquanto esfregava sua coxa esquerda em minha buceta. Eu latejava, ela também. Mas queria provoca-la, tira-la do sério, fazê-la implorar.
Se contorcendo ela me masturbava com a mão esquerda enquanto eu chupava seus peitos. Beijei-a como se não me restasse mais nada no mundo a não ser seu lábios. E no fim das contas, cai em minha própria armadilha: quem não aguentava mais de tesão era eu.
Levantei para encarar seu rosto vermelho, olhos cerrados, boca arfante. Seu sorriso malicioso, seus peitos, sua buceta aberta pra mim. Eu a amava de corpo e alma. Acariciando suas coxas, enquanto beijava sua barriga em direção a sua virilha, ela sussurrou: "eu não aguento mais, me chupa!"
Sem me demorar, a chupei. Estava tão quente e molhada, seu gosto era cítrico e ardente. Com movimentos leves e circulares, comecei lambendo seu clitóris, alternava os movimentos dependendo da sua reação, até que senti sua mão puxando meus longos cabelos loiros me pedindo para que encostássemos uma à outra. Levantei novamente, encaixando nossas pernas em uma posição na qual minha buceta entrava em contato direto com a dela. Como sua flexibilidade me impressionava! Com sua perna direita para cima e outra presa a minha coxa direita, abaixo, comecei movimentos de fricção entre nossas intimidades. O vai e vem molhado entre nossas pernas se tornava cada vez mais rápido a medida que nosso orgasmo se aproximava. Eu sabia que ia gozar primeiro, senti a sensação me assaltando, não consegui segurar, apertava seus peitos com força, a velocidade se intensificava involuntariamente, gemíamos alto.
Acabamos gozando juntas. Como muitas vezes acontecia. Nossa sincronia era perfeita.
Ela acendeu um cigarro, e ainda nuas, deitamos no frio da sala, nos acariciando até a hora de voltar à realidade.
Parecia uma história para a vida toda. Mas ela precisou partir. E eu fiquei aqui sozinha, sem seus risos maliciosos, sem sua buceta molhada, sem seu cigarro mentolado, sem seus risinhos de deboche.
Apenas eu e o copo de café preto forte.
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Contos eróticos
RandomSérie de contos ou crônicas eróticas que às vezes escrevo para passar o tempo.