Ciúmes

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Dia 29/12

09:00

Hinata acordou em um pulo por conta do som da campainha da porta de entrada. A mesma se espreguiçou e se levantou logo em seguida.
Sua cabeça estava doendo um pouco, mas mesmo assim tinha que atender a pessoa que estava em sua porta.
Antes de sair do seu quarto, a perolada pegou seu robe e o vestiu enquanto ainda descia as escadas.
Quando chegou na frente da porta de entrada, pegou a sua pequena faca que ficava embaixo do tapete e escondeu atrás de suas costas.

—Quem é?– perguntou desconfiada. Não era comum alguém saber onde ela morava.

—Sou eu, Hina!– soltou uma risada.

—U-Utakata-kun?– Franziu o cenho– Como sabe que eu moro aqui?

Hinata estava em completo desespero enquanto abria a porta. Não fazia ideia do que fazer para que o homem não acabasse vendo Sasuke de alguma forma.

—Esqueceu que me disse ontem no carro a caminho da cafeteria? Pelo visto sua memória está péssima!— Ela desceu o olhar para as mãos do homem e acabou vendo um pequeno buquê de flores.

—Se eu soubesse que você viria provavelmente não estaria ainda de pijama!– soltou uma risada nervosa– E-Entre!

—Você acabou de acordar?– perguntou enquanto entrava– Acho que nunca vou ver você desarrumada, continua linda!

—Não fale essas coisas.– perguntou sentindo o rosto esquentar. Utakata podia ser um cavalheiro quando queria.

—Ah!– disse como se houvesse lembrado de algo– São pra você– Entregou as flores para a mesma.

—São lindas!– respondeu logo com um sorriso meigo.

Tudo o que tinha que fazer era impedir que Sasuke descesse as escadas ou que Utakata acabasse ouvindo algum som do segundo andar. Mesmo agradecida pelos gestos do homem, queria que ele não estivesse lá naquele dia.
Do segundo andar da casa, Sasuke estava encostado na parede que ficava ao lado da escada enquanto ouvia a voz do mesmo homem que estava com a Hyuuga na cafeteria no dia anterior.

—Tsc. Esse idiota é persistente.– disse enquanto pensava em algo que podia fazer para que Utakata fosse embora logo.

Utakata havia percebido que a perolada havia pegado as flores apenas com uma das mãos já que a outra estava escondida atras de suas costas.

—O que está escondendo aí?– disse o homem com um sorriso desconfiado.

—Ah, b-bem...– disse enquanto mostrava a pequena faca– Eu não estava esperando que fosse você, sabe como é né?

—Anda sendo perseguida?– disse enquanto tirava o casaco e o segurava com um dos braços.

—Não tem visto o mesmo rosto nas manchetes dos jornais?– perguntou enquanto andava até a sala e colocava as flores no vaso de flores vazio que ficava em cima da mesa de centro.

—Não leio jornais, isso é coisa de velho.– riu enquanto se sentava no sofá.

—Realmente.– acompanhou a risada do homem– Você quer beber alguma coisa? Chá, Café?

—Não, agradeço.– coçou a nuca.

—Você parece querer me dizer algo.– se sentou na poltrona em frente ao mesmo.

—Eu acabei recebendo a ordem de lhe dar uma missão hoje...– a jovem suspirou ao ouvir aquilo– Mas na verdade eu vim aqui para que pudesse te ver um pouco.

—Isso é gentil da sua parte, geralmente você é muito direto quando fala pelo celular– disse Hinata enquanto encostava a cabeça na poltrona– Odeio receber missões nas terças!

Faíscas Azuis (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora