Lembranças abomináveis

13 0 0
                                    

ATENÇÃO!!!
O capítulo contém cenas de maus tratos com menores e abuso sexual, então se você é muito sensível para o conteúdo a seguir, recomendo que não leia, se é sensível mas ainda quer ler, só leia até o trecho "Ele então desligou o a luz e fechou a porta. Assim fechei meus olhos e peguei no sono."
Estamos de acordo? Certo, então vamos lá!

*Narradora on*

Realmente, a casa estava bem desarrumada: Havia roupas, papéis e remédios espalhados por todos os cantos. Terry estava bastante envergonhado pelo estado do apartamento. Bom, ele nem ao menos esperava que iria trazer alguém para casa, se soubesse teria arrumado um pouco o local. Mas o lugar não deixava de ser muito bonito aos olhos da jovem menina.

Terry entra em casa junto com Selene, que entra relutantemente. Ela sentia que não tinha o direito de estar ali. O rapaz olha para a garotinha com um grande sorriso no rosto:

- Bem-vinda ao seu novo lar!

Selene apenas sorri olhando para ele. Se sentia feliz, mas ao mesmo tempo era estranho. Ela nunca tinha sido tratada assim por ninguém nos seus quatorze anos de vida. Aquilo era totalmente novo... E era... Bom.

*Selene on*

- Espere só um momentinho. – Terry disse se afastando um pouco de mim – Vou arrumar uma coisinha e já volto. – Ele então vai correndo e entra em um dos quartos.

“Bom... O jeito agora é esperar, não é?” falei na minha própria mente. Então decidi ajudá-lo um pouco e comecei a arrumar as coisas no apartamento dele. Enquanto recolhia as coisas achei uma embalagem estranha, parecia ser uma de remédio. Com grande curiosidade, virei o pequeno potinho até ver o rótulo dele, estava escrito “amitriptilina”.

Achei um pouco estranho, pelo pouco que já tinha visto sobre, amitriptilina é utilizada principalmente em problemas de depressão e ansiedade. E bom, ele não parecia ter nenhum desses problemas. Será que é de outra pessoa? Mas então por que deixaria esse antidepressivo aqui na casa de outra pessoa? Então deve ser de alguém próximo a ele... Ou não? Enfim, isso não é da minha conta, eu nem deveria ter mexido nas coisas dele. Terry chega animado, mas sua expressão muda de um grande sorriso para um rosto de preocupação. Isso me assustou um pouco. Os olhos dele ficaram arregalados e ele corre até mim:

- S-Selene – Ele começou a gaguejar, o que me assustou ainda mais. Terry estava muito nervoso e isso estava na cara. - V-você deixa eu... – Ele põe a mão no antidepressivo. Percebi na hora que ele queria pegá-lo, então soltei o potinho e o deixei pegar. - O-obrigado. – Ele então entrou por uma outra porta e decidi não olhar o que ele foi fazer, já estava claro que ele foi guardar a droga.

Bom, agora já sei que é melhor eu não pegar nas coisas dele... Pois bem, Terry então voltou, ainda um pouco nervoso, mas não tanto quanto antes. Ele então pegou a minha mão:

- Vem comigo! Tenho uma surpresa para você. – Ele me puxa pelo braço e me leva para a porta que ele havia entrado anteriormente e de acordo com ele arrumado alguma coisa lá.

Entramos no cômodo e então vi o que ele tinha arrumado:

- Bem vinda ao seu novo quarto, Seli! – Ele disse mostrando o quarto, que certamente foi arrumado as pressas, mas era ainda muito incrível.

- Espera aí... Ele me chamou de “Seli”?... – Sussurrei pensando alto.

Terry me ouviu sussurrar:

- E-ehr... Você tem algum problema quanto ao apelido?

- Não, não. Na verdade, eu gostei. – Respondo sorrindo.

- Oh, certo. – Ele ri – Bom, acho melhor você dormir logo, já são onze da noite e você precisa descansar.

Eu concordo com a cabeça e me deito na cama de solteiro. Terry chega perto de mim e me dá um beijo na testa:

- Boa noite, Seli.

- Boa noite, Senhor Terry.

Ele então desligou o a luz e fechou a porta. Assim fechei meus olhos e peguei no sono.

Assim que os fechei me vi na casa do Senhor Met. Senti o desconforto na hora. Eu estava limpando os armários com um paninho branco, até que derrubei um vaso antigo do Senhor Met. Assim que isso aconteceu, ouvi o bendito barulho da porta a se abrir e vi a sombra o homem entrar lentamente na casa. Fiquei paralisada de pavor. Ele então vai até mim e vê o vaso quebrado:

- Você que quebrou, Selene? – Ele questionou me fazendo ter arrepios.

Eu não consegui o responder, o medo de ser castigada novamente me amedrontava. Senhor Met bateu em mim com a bengala em minhas costas, fazendo eu cair no chão e me contorcer de dor.

- ME RESPONDA! – Ele me bateu ainda mais forte.

- Por favor... Para... Aahhhh!!! – Suplicava e gritava de dor e desespero enquanto ele me batia.

- Agora você vai ver, verme! – Ele me puxou pelo braço para seu quarto. Oh não, é o castigo novamente! O medo me consumia enquanto ele tirava minhas roupas para o castigo começar.

E então ele começou. Ele começou a enfiar suas partes em mim, me fazendo sentir uma dor terrível. Eu comecei a chorar e a gritar:

- MET, PARA! – Ele então enfiou sua parte em minha boca, me calando.

- É SENHOR MET PARA VOCÊ, GAROTINHA!

Ele me mordida, me chupava, botava suas coisas dentro de mim e a única coisa que eu queria era voltar no tempo para nunca ter quebrado aquele vaso de merda. A cada ação que ele fazia, seu corpo ficava estranho, ele se tornava mais monstruoso a cada parte do castigo. Eu então finalmente percebi que estava sonhando, minha mente estava misturando lembranças com coisas irreais.

- EU QUERO ACORDARRR!!! – Gritei desesperada e então finalmente acordei do pesadelo.

Levantei suando frio e chorando em desespero. A única coisa que eu tinha certeza era que o vaso, os atos de senhor Met e o castigo eles eram muito, mais muito reais...

Continua ( /・ω・)/

The Brother, The SisterOnde histórias criam vida. Descubra agora