Fôlego

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As coisas das quais sabíamos,
Passam como estações,
Variam como ideias,
De palavras não formadas.

Sujeito estamos ao desvario,
Do amor que acabou,
Da vida que não viveu,
Somos rastelos de sombras momentâneas;

Agora, sinto que todo o meu ser;
Vagueia em pensamentos impróprios,
Pode à vida não ser um lábio de flor?
Ou será Van Gogh o louco da orelha?!

A música segue o ritmo da natureza,
Os passos se criam por folhas secas,
A melodia vai perdendo o balanço,
Enquanto a alma perde a força;

E o fôlego chega ao fim.

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