Laços de Cetim

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Está entre as nuvens,

O sentimento que se forma,

Que se cria e se ama;

Em ondulações que se abrem,

Nesta funesta imensidão noturna,

Embalados por cetim,

Do branco ao vermelho,

Do amor ao abandono.

Quantos gemidos angustiosos,

De corações enfraquecidos,

Sem vida, sem ar, sem você!

Como é pulsante o teu sentir,

Te ver e te querer,

Nas afeições que tem por mim;

Em sopro de vida e esperança.

Toda gota de chuva que molha o jardim,

É um sopro de esperança que se dá,

Nas mais escuras desesperanças,

Que a própria alma se permiti sentir;

Em todo choro a alívio,

E em todo presente,

Existe laços de cetim.

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