Vida

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Neste ato, 

Nada se consome, 

Como outrora;

É tudo uma mistura, 

De confusão. 

A flor realça, 

Exala, 

Sua fotossíntese, 

Na beldade, 

Da idade antiga. 

Tempo, 

Escondido na gaveta, 

Entre vagas memórias, 

De outonos sem fins, 

Como a neve de Napoleão. 

Trajeto, 

Necessário, 

De uma vida que não pode parar;

Na indolência de suas dores, 

Ou nos arpões da guerra interior, 

É assim a continuidade, 

Da fraca existência, 

Mediada de mediocridade, 

Das insanas falências, 

De pulmões sem ar. 

Poesias De CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora