Na casa o silêncio segue,
Único na companhia,
Do quarto à cozinha,
Da chaleira a caneca.
De fundo,
A respiração é plena,
E a consciência amiga.
O tempo:
Indizível.
O enigma inusitado,
Contempla a questão,
Residente de glórias,
De um passado frustrado.
No berço,
A memória esquecida,
Escondida em almas;
De paredes velhas.
Tic-tac; tic-tac;
Flores jogadas ao chão,
Alertam sobre o tempo;
Que está passando.
No olhar tudo se mistura,
Em equidade soberana,
De leveza amorosa;
Na íntima substância,
Do simples adeus.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Poesias De Casa
PoetryEsta nova coleção de Poesias, é um trabalho um tanto informal, cada poesia aqui está relacionada com as nuances da Vida, os ditames do coração guiado por sentimentos diversos. As palavras aqui formadas cresceram com o fermento da paciência, da simpl...