Na soleira da janela,
A porta está aberta,
O assoalho range,
Entre frestas opacas.
Vasto silêncio ao redor,
Remete a inexistência,
Do calor que não aquece,
E da simplicidade que deixou de ser verdade.
Um sonho não real,
Da remessa que a tempo não chegou,
Esmeros acasos a,
Contratempo.
Que solene paz!
Estremecendo no horizonte,
Refletindo nas pupilas,
Acinzentadas.
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Poesias De Casa
PoetryEsta nova coleção de Poesias, é um trabalho um tanto informal, cada poesia aqui está relacionada com as nuances da Vida, os ditames do coração guiado por sentimentos diversos. As palavras aqui formadas cresceram com o fermento da paciência, da simpl...