rσмєυ є נυℓiєτα

O amor é confuso.

O ar parecia pesado de mais para poder respirar, Josie travou o maxilar antes de responder a ruiva.

— Você realmente gosta de mim?

— Sim,- Hope sorriu- eu gosto de você.

— E você quer saber se é recíproco?

Hope riu. Josie estava confusa.

— Eu sinto muito se estou te encurralando, não é a minha intenção, Jo.

— Eu gosto de você, Hope.- os olhos da ruiva brilharam de esperança- Mas você não é a pessoa certa para mim, como eu também não sou para você.

— É recíproco mas você não quer ir a fundo, porque acha que eu não sou a pessoa certa? O que eu tenho de errado para não ser a pessoa certa para você?

Josie se levantou e começou a andar de um lado para o outro.

— Você não tem nada de errado, sou eu, o problema sou eu.

Hope riu desacreditada.

— É o que as pessoas dizem quando na verdade o problema é a outra pessoa. Se você não quer ter nada comigo, é só dizer, não preciso que você minta, eu sou madura o suficiente para lidar com um fora, Saltzman.

Alguns dias depois.

Era de se esperar que Hope parasse de aparecer na casa da Josie ou que a ruiva não mandasse mensagem ou ligasse. Mas só falar com Josie quando envolvia a pessoa fazia a morena sentir uma dor absurda no peito.

Josie fez o que achou ser melhor para as duas, ela ainda não entende os sentimentos pela Hope, ela talvez ainda goste do Sebastian.

É tudo tão confuso. O amor é confuso. Josie apenas queria que não doesse tanto como está doendo agora.

Por mais que o seus pais digam que é passageiro, cada dia parece pior que o outro. Pode sim, ser drama adolescente, mas esse tipo de coisa marca a vida de uma pessoa.

E agora com a peça chegando, Josie tem medo quê, Hope nunca mais dirija uma palavra sequer para ela.

Maldita hora em que ela queria ser a Julieta de alguém.