Uma amiga de infância

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Jenny Watson estaria em seu quarto, lendo uma de suas revistas que trouxe de sua terra natal. De repente, alguém bate na porta.

*Toc toc*

Jenny levanta-se do sofá onde estava sentada, e vai até a porta. Abrindo ela, uma mulher abraça-a na hora.

Jennety: Amiga! Quanto tempo!

Jenny: Jennety?

Jenny ficou surpresa pela visita. Era Jennety, sua amiga de infância desde o primário. Eram inseparáveis, até que o término do ensino médio quebrou esta promessa. Jenny, ainda mais surpresa, mas logo retribui o abraço de sua amiga.

Jenny: Como veio aqui? E como soube onde eu estava hospedada?

Jennety: Seu novo amigo, o Edward me disse onde estava. Aliás, eu também vim no mesmo avião que você veio. Olha que coincidência!

Jenny: Claro...

Jenny ficou constrangida, pois, um "amigo novo" deu à Jennety o número de seu quarto. Jenny a convida para entrar. A mesma entrou, e Jenny fechou a porta. Ambas sentando no sofá grande, elas dão as mãos para outra.

Jenny: Então, alguma novidade?

Jennety: Bem, eu acabei de chegar, então acho que não tenho nenhum.

Jenny: Como não? Você sempre é cheia de novidades.

Jenny soltou uma risada baixa, como fazia no ensino médio com sua amiga.

Jennety: E adivinha. Seu ex-namorado quem me deu uma passagem. Aliás, você deveria me agradecer, pois pensei que ia ficar sozinha.

Jenny: Ah, amiga, claro que sim.

Jennety: Aliás, me conte mais sobre o tal do Edson.

Jenny corou levemente, que ficou visível para Jennety.

Jennety: Ui ui ui, ficou coradinha? Mas e aí, me conta.

Jenny: Você é uma curiosa, hein! Ai ai...

Jenny suspira levemente, e olhando para a janela enorme do lado.

Jenny: Incrível... foi de repente. Ontem eu tinha chegado, e ele veio até mim e me perguntou se era daqui.

Jennety: Conheceu um homem bem bonito, pelo visto. Por quê não dá uma chance a ele?

Jenny: Ah! Você não mudou nada desde o ensino médio, eu hein... curiosa.

Jennety: Qual é amiga! Conte-me mais.

Jenny: É que acabamos de chegar da cafeteria, e conversamos bastante.

Jennety: Mais detalhes...

Jenny: Ele tem dois empregos. Na verdade, não digo que o segundo seja um emprego, mas ele é professor de biologia, e é poeta.

Jennety ficou de boquiaberta, e dá um empurrãozinho em Jenny.

Jennety: Amiga. Você é obcecada por poetas. Dê uma chance a ele.

Jenny: Pare de ser chata, Jennety. Deixe que o tempo resolve isso.

Jennety: Como assim?

Jenny: Não acredito em amor a primeira vista.

Jennety: Acredite. Existiu vários garotos que davam em cima de mim.

Jenny ficou sem jeito, mas logo se contém:

Jenny: Edward Edson é só mais um homem que acabei me deparando.

Jennety: Mas eu acho que ele te ama.

Jenny: Como se nem o conhece?

Jennety: Ele ficou distraído quando falou seu nome. Como se estivesse apaixonado, sabe.

Jenny: Não me envergonhe desse jeito. Jennety!

Jenny fica mais corada, e levemente irritada.

Jennety: Relaxa, Jenny. Não irei lhe julgar por ainda não amar um homem como Edward Edson.

Jenny: Posso não o amar, mas já o gosto. Ele é um homem cavaleiro. Nunca vi um homem como ele.

Jennety: Existem poucos homens assim.

Jenny guardou aquela revista a qual estava lendo antes de Jennety chegar.

Jennety: Quando sairá com ele de novo?

Jenny: Talvez mais tarde. Ou amanhã. Estou cansada...

Suspirando, tirando o clima pesado, que estava calorento, muda de assunto.

Jenny: Qual quarto você vai ficar?

Jennety: 14.

Jenny: Mais uma coincidência. Edward fica no 12.

Jennety: Neste ano, será muitas coincidências.

Jenny: Vai logo para o 14, que quero descansar.

Jennety: Tudo bem. Até mais tarde, irmã.

Como no ensino médio, Jennety a chamava de "irmã". Não eram irmãs de verdade, mas ambas tratam uma à outra como se fossem.

Beijos nas bochechas, Jennty vai direto para o 14. Jenny vai para seu quarto, se aconchega, e dorme ali.

Aviso do autor (eu): Este capítulo ficou maior pois tive mais criatividade. Espero que tenham gostado deste capítulo!

Um amor que nunca deixará de existirOnde histórias criam vida. Descubra agora