O poeta entra em ação

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No dia seguinte do reencontro das amigas, Jenny estaria na sala de estar, assistindo um programa de TV. Era um Quiz Show, e a apresentadora estaria fazendo perguntas para os participantes. De repente, alguém bate na porta.

*Toc toc*

Jenny se levanta do sofá, vai até a porta e abre-a. Era Edward Edson, vestindo uma roupa social.

Edward: Bom dia, senhorita Watson.

Jenny: Edward? Que surpresa. Como vai?

Edward: Perfeitamente bem. E você? Posso entrar?

Jenny: Estou bem sim, e sim, entre.

Jenny convida aquele rapaz gentil para entrar em seu quarto, e o mesmo entra ali e senta no sofá. Jenny fecha a porta e senta no lado dele.

Edward: Soube que sua amiga de infância veio até Londres. Me encontrei com ele ontem.

Jenny: É a Jennety. Nos conhecemos no primário, e nunca mais nos separamos.

Edward: Claro, claro. Eu apenas suspeitei a chegada dela. Chegou meio que apressada e esbarrou em mim.

Jenny: Ela é assim. Toda apressadinha.

Edward parou de responder por um momento, e ficou admirando a beleza de Jenny Watson.

Jenny: O que houve? Parou de responder... tem algo errado em mim? Meu cabelo está bagunçado?

Edward: Claro que não, senhorita Watson. Você está muito bela.

Jenny ficou envergonhada por um momento, e depois agradeceu.

Jenny: Puxa vida, obrigada.

Edward: Não tem de quê, senhorita.

Jenny: Então, como está seu dia?

Edward: Não poderia ficar melhor.

Jenny: Não entendi.

Edward segura as mãos da bela moça, olhando-a nos olhos.

Edward: Seus olhos brilham como os raios do sol. Seus cabelos são mais cheirosos que um campo florido. Sua beleza está encantadora.

Edward acabou de recitar seu próprio poema.

Jenny ficou mais envergonhada, e agradeceu novamente.

Jenny: Como... é tão lindo este poema. Você mesmo recitou?

Edward: Sim, sim. E criei-o especialmente para você.

Jenny: Não tem como ficar mais encantada. Eu amei este poema.

Edward: Poemas são criados para recitar tudo que uma pessoa sente. E sinto amor.

Jenny: Sente? Nossa, eu também sinto...

Por coincidência ou não, Jenny estava comentando a sentir o mesmo que Edward Edson.

Jenny: Por quê recitou isto pra mim?

Jenny estava visivelmente corada.

Edward: Um poeta nunca revela o porquê de recitar algo. Pelo menos, eu não.

Jenny: Fiquei encantada. Poderia recitar mais?

Edward: Irei pensar no seu caso, senhorita Watson.

Jenny: Tudo bem então.

Edward soltou as mãos dela, se levantou e andou até a porta. Antes que pudesse abrir, se virou para trás, e disse algo:

Edward: O que acha de irmos a outro parque num dia desses?

Jenny: Eu adoraria. Mas eu queria muito ter um emprego aqui em Londres.

Edward: Posso lhe ajudar sem problemas.

Jenny: Sério? Obrigada. Depois lhe passarei meu contato.

Edward: Tudo bem, senhorita. Tenha um bom dia, e se cuide.

Ele se virou de novo e abriu a porta. Saiu, fechou-a, e andou até seu quarto. De repente, o celular de Jenny soa um ruído de notificação. Ao olhar, era uma mensagem de Jennety:

"Me parece que seu poeta agiu, hein amiga. ; )"

Jenny responde aquela mensagem depois de ler:

"Você ouviu tudo, pelo que parece. Ele recitou um poema tão lindo, que fiquei encantada. Acho que estou apaixonada."

Outra mensagem, de sua amiga de infância:

"Vai dar uma chance pra ele? Ele é tão fofo com você."

Jenny respondeu:

"Jennety, Jennety... deixe que o tempo resolve isto. Mas por enquanto, eu estou sim apaixonada."

Outra mensagem de Jennety:

"Tá bem. Lhe mando mensagem mais tarde. Bjs amiga ; )"

"Bjs."

Jenny olhou novamente para a enorme janela ao lado, observando o clima lá fora.

"Parece que vai chover", pensou Jenny.

Um amor que nunca deixará de existirOnde histórias criam vida. Descubra agora