Capítulo sem título 7

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CAPÍTULO 7

Cassio

- Bom.. já que falamos de todos na festa, voce me daria a honra de dançar com voce senhorita Evans

- Quanto cavalheirismo

- Vamos logo antes que eu perca meu bom humor

- Voce é um idiota senhor Chapman

Dançamos uma música inteira e eu me senti no paraíso, como se ela fosse minha deusa e seu toque o perdão pelos meus pecados, como ela pode ter tanto controle sob mim e como eu não posso controlar meus sentimentos quando estou perto dela, eu só queria ficar pra sempre nos braços da minha menina sentindo sua respiração e seu toque, sentindo o cheiro de seu cabelo sedoso e tão cheiroso, percebo que é o mesmo creme de sempre, observando como seus olhos pretos se encontram com a claridade dos meus azuis, como ela lambe a parte inferior dos lábios, nossa como eu amo essa menina; essa menina que é proibida para mim; essa menina que é a minha luz e ao mesmo tempo o meu pecado, olho para ela e observo seu sorriso e suas bochechas corarem, suas pequenas mãos sob a minha pele, seu toque é tudo oque preciso pelo o resto da vida, a música para e eu vejo a minha alma se desvencilhar do meu corpo, me sinto feliz por te-la em meus braços por alguns minutos, mas nem todo o resto da vida agarrado a ela seria capaz de satisfazer-me o meu desejo por ela, pelo seu toque, pelo seu cheiro, por ela.

- Vou pegar alguns doces estou com muita fome, quer que eu pegue beijinho pra voce? pergunto sabendo que é o doce preferido dela, ela diz sim com a cabeça e eu saio da piscina e entro no salão ta uma fila não tão grande mas mal educado como sou e como não consigo ficar longe dela por muito tempo logo agora que depois de alguns meses sem nos falarmos estamos finalmente nos entendendo de novo, passo na frente de várias pessoas e escuto alguns 'folgado' 'tem que esperar' e 'idiota' mostro o dedo do meio pra todos e pego os beijinhos e alguns salgados e volto de volta para a mesa em que estávamos, e chegando lá não a encontro, dou uma olhada na piscina e nada dela, volto até o salão e ela também não esta lá, onde diabos ela se meteu ela não sairia assim do nada sem se despedir, pergunto a uns caras que estão na mesa ao lado bebendo:

- Ai, voces viram uma morena baixinha que estava sentada aqui nessa mesa?

- Vimos sim, um cara saiu arrastando ela daqui, ele estava muito puto, acho que vi ela chamando Éder com ele, se eu fosse voce ia atrás dela ele estava com muita raiva

Porra, porque aquele babaca está aqui e porque estava gritando com ela, ela não é criança e não estava fazendo nada de errado, os caras disseram que estava com muita raiva e estavam preocupados com ela, se aquele merda encosta em um fio de cabelo dela eu mato ele, literalmente arranco a cabeça dele. Saio correndo até fora do clube e vejo uma menina gritando, é ela, porra ela ta gritando, saio correndo e os gritos se transformaram em choro e sigo o som até que encontro a linda menina sorridente e que brilha como o sol sentada na escada de um prédio perto da saída seu joelho está ralado e seus rosto iluminado não mais com um sorriso lindo mas sim manchado por lágrimas chego perto dela e pergunto oque aconteceu ela não fala nada só me abraça pelo o pescoço e chora, meu lado egoísta está feliz por ela está em meus braços, meu lado apaixonado arrasado pela minha menina está se engasgando com lágrimas e não com um sorriso caloroso que tanto amo, mas o lado que está gritando de verdade é o da minha raiva, preciso saber oque aconteceu, preciso saber porque ela esta assim e porque seu joelho esta ralado, caralho eu vou matar ele.

- Emy?. chamo ela segurando-a pelas suas bochechas para faze-la olhar para mim, como ela pode continuar tão linda até nesse estado

- Emy, oque aconteceu? me fala oque aconteceu pra eu poder matar o Éder e ele ir para o inferno de uma vez. Ela sorri do que eu falei, não o sorriso lindo que eu tanto amo mas sorriu, e soluçou algumas vezes antes de começar:

- Bom.. alguém ligou para o Éder e disse que estávamos juntos, então ele veio até aqui e saiu me arrastando e gritando comigo

- E esse joelho ralado?

- Ele me empurrou contra a escada e eu escorreguei. Minha raiva já atingiu um novo pique e preciso que ela conte o resto da história para que eu possa ir matar ele

- E depois Emy, oque aconteceu depois? ela choraminga antes de começar

- Bom... ele começou a me xingar e...

- E oque Emery Evans, oque ele fez? ela percebe a minha raiva

- Ele me deu um tapa no rosto. ela se desaba no meu peito e chora mais e eu não posso sair agora, não posso deixar a minha menina sozinha nesse estado, vou conforta-la e dizer palavras doces, vou lhe dar comida e enxugar suas lágrimas, vou lhe fazer sentir amada e que ela não precisa daquele merda pra nada, um homem que xinga uma mulher não merece morrer porque todos nós temos momentos de raiva e podemos consertar algumas besteiras faladas, agora um homem que xinga, humilha uma mulher arrastando-a de uma festa, e bate nela; merece muito mais que a morte, é um covarde, um merda, e agora a minha menina estar aqui chorando e soluçando, preferia ve-la com o seu melhor sorriso nos braços de outro mas não desejaria ve-la nesse estado.

- Amanhã eu mato aquele merda, agora vou cuidar de voce, saiba que eu vou sempre estar aqui e vou sempre cuidar de voce me desculpa ter te deixado sozinha se eu não tivesse saído nada disso estaria acontecendo

- Não é culpa sua, só me abraça ta legal. Ela fala isso como uma súplica, e eu a levo para o meu carro e a conforto no meus braços, e observo as lágrimas indo embora, os soluços já não mais existiam, e então olho para seu rosto e ela está com os olhos fechados e tiro uma mecha de seu cabelo do rosto dela e cara como ela é linda, ela dorme como um anjo, percebo como ela respira fundo e como sua boca meio que se entre abre, não me mexo nem por um segundo para não atrapalhar seu sono. Olho para relógio e já passam das 22:00 resolvo leva-la para minha casa, coloco ela no banco carona com todo cuidado do mundo para não acordá-la ela bebeu algumas garrafas de cerveja acho que irá dormir a noite toda, lembro que preciso avisar aos pais de que vai dormir fora ela tem 17 anos mas os pais dela a tratam como um bebe não é pra menos depois de tudo oque passou na infancia antes de vir morar aqui, chegamos na minha casa, saio do carro primeiro para ir organizar a cama pra ela dormir, organizo tudo e a pego no colo e coloco-a na cama ela me abraça novamente e eu fico ali por um tempo aproveitando cada segundo enquanto ela me faz de refúgio, acabo dormindo no chão ao lado da cama não queria sair de perto dela nem por um minuto mas ela não parava de se mexer e percebi que estava incomodando o sono dela.

Depois e para sempreWhere stories live. Discover now