Como nos conhecemos pela primeira vez

CAPITULO 6

Minha atenção é tirado do computador quando a chefe geral do departamento aparece na porta da nossa sala com o maior sorriso no rosto, pronto... o que pode ser agora ?

"Sr lucas, sua sala ficou pronta! Mil desculpas pela demora, eu mesma vou te acompanhar até lá e te apresentar a sua nova estágiaria"

Sua sala? Ele tem uma sala?

"Obrigado"

Ele levanta com uma determinação impressionante e com passos largos atraindo os olhares das 50 mulheres da sala menos o meu que imediatamente volta a petição que estou fazendo, já fiquei evitando os olhares a maior parte da tarde de todos do escritório... a última coisa que eu queria era algo a mais para ficarem fofocando.

15 minutos se passam e meu nome é chamado na porta da sala por uma menina baixa, morena com uma cara nada boa.

Desligo a tela do computador e me dirijo ate ela com receio de ter acontecido alguma coisa ruim

"Sim"

"Me acompanhe"

Sigo ela até o elevador e entro, ela aperta do botão da cobertura, minha mão gela no mesmo instante!

é o andar do dono do escritório.

Assim que a porta do elevador abre a primeira visão é de uma recepção moderna, maravilhosa.

Nosso escritório era um dos melhores de advocacia, normal que a sala do dono fosse do nível que se apresentava aos meus olhos.

A moça que até então não sei o nome sai e vai falar com a secretaria, sigo ela meio perdida ainda sem entender o que poderia eu, fazer aqui.

Meu olhar se prende em uma placa pregada na porta de vidro que no momento se encontrava opaca e tudo faz sentido

"DR LUCAS CORNELIO"

O choque foi grande ao assimilar a nova descoberta.

Ele era o DONO do escritório.

Ele era o meu chefe, chefe do meu chefe, mais ... chefe do chefe do meu CHEFE!

Eu estava ferrada, antes a fama era de estar pegando um colega de trabalho... agora eu estava pegando o chefe do chefe do chefe do meu CHEFE!

Visivelmente meu choque foi transparente, senti que estava prestes a desmaiar, a secretária foi prontamente pegar uma água enquanto a menina que tinha me escoltado no elevador abanava meu rosto.