e foi o que nos restou.
lembranças.
aquela avenida nunca mais foi a mesma; ela já não era mais a avenida do bairro, era a nossa Avenida.
e as músicas dos anos 80, já nos faziam lembrar um do outro.
e é, foi o que nos restou.
a lembrança,
dos toques, e dos momentos, e o peso.
o peso que o fim nos causou.o peso de todos os sentimentos envolvidos sendo interrompidos com menos de 5 palavras.
formando um bola de neve que hoje, já se tornou avalanche.
um problema já sem solução.
e também o perdão,
ao que eu disse e não disse.
ao que eu senti e não senti.e que, se teve de ser assim, como nunca pensamos e muito menos desejamos, que ao menos, não sejamos nada, além de palavras e poesias enterradas.
sem pesos de culpas e arrependimentos.
somente o peso de viver algo que nunca existiu de verdade.
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Avenida 110.
شِعرA dor da mentira de um amor que nunca existiu descrita por poemas e poesias. baseado em sentimentos reais.