CAPÍTULO I - O TESOURO PROMETIDO

32 5 2
                                    


      A muito tempo atrás as guerras entre povos e regiões se tornaram um mal inferior, as batalhas que o reino de Meath (Mide) lutou em conjunto ao reino de Ulster contra a Conácia tinham que ficar de lado, naquele tempo em que havia organização primordiais em algumas regiões como agricultura nos vastos campos verdes como o tem no reino de Munster, ou a arte da pesca sem igual feita por Ulster, mas também existe reinados que preferem a expansão territorial, glórias vinda do campo de batalha e se banquetear sob os corpos e sangue inimigo, Conácia e Ulster lutam pelo espaço de Breifne a anos, sem sucesso por nenhum dos lados desde então, Meath veio na intenção de agregar ao exército de Ulster ao que acreditam ser o lado benéfico da guerra, a histórias e contos falando da guerra dessa divisa, mas ninguém sabe ao certo a qual lado essa terra pertence, restando apenas as crenças.

     O reino de Ulster ficou sozinho na batalha equiparando um a um, enquanto o próprio reino de Meath teve que voltar suas atenções a conflitos internos, Meath costumava nunca foi uma terra de farturas, mesmo não sendo líder em agricultura e economia o reino vivia de bem com o povo, as vielas rochosas tinha um aspecto de riqueza nas paredes de pedras amareladas, mas que pouco a pouco vai decaindo e se transformando em um mercado que surgiu para a sobrevivência do seu povo, pois desde que Meath desviou sua atenção para a guerra, o reino veio a se aprofundar e seu povo, os de sangue fraco, então se aglomeraram e resolveram fazer essa rebelião. 

     Ela teve início enquanto o exército real estava ocupados na guerra de Ulster e Conácia, aproveitando essa brecha, os mais fracos, povoado de maior número que vive em Meath, mas que normalmente é intitulado assim por viver em situações mais precárias, foram invadir o castelo do Rei Cormac, na colina de Tara, rebelião que durou semanas, até os Fianna, exército de primeiro escalão do reino chegar em Tara, liderados em dupla, em dois clãs, por Cumhall, líder dos Bascna, e Goll, líder dos Morna. 

      O exército dos Fianna tinham grande prestígio em vários reinos do continente de Kiffterland, eram tanto temidos como amados, suas batalhas, geralmente de proteção ao reinado, eram como se fosse sob uma chuva de sangue, parecia que a própria deusa Morrigan batalhavam ao lado deles, e quando era para combater território alguns aproveitavam para saquear o que sempre eram consagrados com ouro e joias.

     Não era de se esperar que os de sangue fraco tremessem até o fio do cabelo dos pés, quando Cumhall e Goll foram avistados chegando em seus cavalos de grande porte, Cumhall parecia imbatível em seu cavalo branco de crina dourada, parecia ser feito de fios de ouro, e Goll não era menos intimidador com montado no seu corcel negro, pelagem tão escura quanto a noite e cascos que pareciam trovões ao galopar.

    O rei Cormac imediatamente ordenou que os Fianna reprimissem seu povo de forma que lembrassem que além de respeito o rei merecia ser temido, assim como as almas temem não chegar a Mag Mell, como forma de motivar seus líderes o rei Cormac ofereceu um tesouro que equivalia a duas vezes o peso de cada um em ouro, seria o suficiente para um vida de riquezas, levando em conta que mesmo sendo líderes do grande exército eles eram apenas guerreiros, e para um guerreiro ser rico era necessário um feito muito grande nesse tempo.

    O tesouro ficou nas mãos da guerreira Liath, uma mulher que de aparência bela, cabelos levemente castanhos, com sua vestimenta prata e preta com rúnicas Celtas, o que apresentava amor pela nação, para proteger o ouro enquanto esperava a queda da rebelião. Goll se preparava para a luta afiando a ponta de seus machados, arrochando sua armadura de torso negra e molhando seus braços rosto e cabelos, curtos e escuros. Cumhall foi para casa, visitar Muirne, sua mulher, com seu bebê ainda nos braços, seria essa a primeira vez que ele tinha visto seu filho, seu nome era Deimne, tinha pouco mais de 3 meses, aparentava com sua mãe olhos claros, lembrava chamas, um verde tão claro que se olhado com luz ele ficava demasiadamente amarelado, os cabelos então era do pai, loiros como o de Lugh, deus da luz e do sol, sua pele era distinta, pálida, parecia que não havia sangue em seu corpo, porém, o menino era saudável como um touro.

FIONN - O Resgate da HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora