CAPÍTULO II - O GUERREIRO BRANCO

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    Mas nem tudo foi como ele havia planejado, o menino Deimne foi então criado pela Druida Bodhma e também pela guerreira Liath, que protegeu o tesouro do rei Cormac durante a rebelião, ela e Bodhma moravam juntas e decidiram cuidar da criança, assim, Deimne cresceu sendo educado por Deimne e treinado por Liath até atingir a maior idade, que seria aproximadamente em torno de 19 a 20 anos, ficando um belo guerreiro, de corpo robusto, cabelos longos e claros e uma beleza que enfeitiçava as jovens de Tara.

Os anos de idade tem um tempo singular nos povos de Kiffterland, sua aparência se desenvolve normalmente até os seus 15 anos de vida, porém chega a ser regredido, somente em aparência, com o passar dos anos, os Druidas afirmam que para um ser mudar de aparência no tempo de um ano, um Kiffterlandiano demoraria cerca de 10 anos para ter a mesma mudança física.

No entanto Deimne já aparenta seus 22 a 23 anos, o que deixa-o meio experiente, porém, nem tanto em comparação aos demais. vivendo em casas que eram basicamente dentro de troncos de carvalho, não literalmente, pois as portas eram como um portal, os carvalhos eram mágicos, mas que eram comum em todo continente.

Em meio a conversas de rotina Deimne sempre pergunta sobre seus pais, como eram, como viviam e principalmente pelo pai, o que a Druida sempre se cala, mas Liath tinha como missão pessoal alimentar a imaginação do garoto com uma família que foi digna e que service-o como espelho, mesmo alegando não se lembrar assim tão bem, ela dizia que a mãe morreu logo após em que seu pai morreu em batalha, na guerra de Ulster contra a Conácia, porém, ela enaltecia Cumhall, sempre dizendo que ele era esplendido em batalha e liderava os antigos Bascna melhor que qualquer um, mas que por viver em guerras, seus dias de vida eram sempre contados, essa é a maldição de um guerreiro, mas que deixou outros guerreiros marcados por sua espada, sendo assim temido por muitos.

- Sempre gostei de prestar meus serviços ao rei, batalhei como seu pai batalhou um dia, no campo, porém, fui condecorada ou escolhida, pense como quiser, como a vigia do tesouro real de certa forma Deimne, fui bem retribuída nesse tempo, consegui uma boa riqueza nesse período, posso dizer que trabalho somente nisso agora, estou fora dos campos de batalha, assim consigo prolongar meus anos de vida!

Ele nunca contestava a respostas de suas criadoras, afinal, elas haviam lhe ensinado tudo que sabia.

Deimne passou a manejar vários tipos de armas brancas, desde espadas até pequenas adagas e os conhecimentos sobre os vales, florestas, ervas e animais a Bodhma foi crucial em seu ensino.

No seu ritual de crescimento, orquestrado por Bodhma, tinha que fazer vários detalhes que necessitavam de ingredientes, nem sempre exposto na floresta, porém, que eram vendido pelos de sangue fraco nas vielas do reino. Bodhma então pede a Deimne a ir comprar folhas de orvalho frio, que faltava.

Deimne montou em seu cavalo branco, como o de seu pai, porém, sem saber disso, e foi até Tara. Ao andar pelas ruas do reino, ele via a grande parte das pessoas vivendo em miséria. Vendo com os próprios olhos que nem sempre o que as pessoas contam ou representam como paz para elas, significa o mesmo para as outras, vendo como era beneficiado de sua vida ele sente mal por ver pessoas de várias idades, aparências, desde crianças a velhos, morando nas ruas, em busca de vender pequenas coisas para poder comprar seu alimento do dia.

Indignado com isso ele desse do cavalo e vai até uma velha que estava sentada com uma criança, por volta dos dez anos de idade, do seu lado e pergunta.

- Senhora, bom dia, você tem folha de Orvalho frio por acaso?

Respondendo de imediato a velha retruca.

- Ingrediente poderoso você procura jovem, mas pra sua sorte, eu tenho o último aqui comigo!

- Sim, que bom, irei levar, não preciso saber do preço em questão, ele é mais importante que qualquer moeda. – fala Deimne contente.

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