me desculpem por postar e depois apagar!! teve alguns problemas no capítulo 😭
boa leitura! votem!
Não.
Me desculpe pelo que irei falar agora, pois, detesto palavrões, mas...
Nem fodendo. Não vai ser uma experiência legal bosta nenhuma. Só notei isso quando meus pais já haviam partido ao me deixarem em frente ao colégio, e comecei a sentir o pavor me consumir. Segurei com força as alças da minha mala e da minha mochila em minhas costas, sentindo as palmas das minhas mãos suarem como nunca. Chegavam a ficar encharcadas. Fiquei um bom tempo observando a construção, constantemente limpando as mãos molhadas na minha calça jeans azul-claro, a realidade cada vez batendo em mim com mais força, deixando-me com as pernas trêmulas.
Confesso que sempre me imaginei morando com meus pais, pertinho da minha família, já que sou muito próximo deles. Nunca experimentei uma vida de pura independência, igual esta que estou prestes a provar. Embora sempre me questionar como seria, nunca cogitei, nem imaginei como seria minha casa, algo assim. Só... Pensava. Estou acostumado com a rotina lá de casa por 16 anos, de ir para Igreja todos os sábados, nos domingos ter lasanha, meus parentes nos visitarem diariamente só para beberem juntos...
Cara, eu vou morrer.
Um, dois, três, seis suspiros foram precisos para eu começar a caminhar em direção ao ambiente colegial e receber as devidas instruções. Pelo que meus progenitores me falaram, era para eu ir até à diretoria e entregar minhas coisas - não são muitas, peguei apenas um pouco, na próxima semana irei pegar mais algum amontoado - e que eles as deixariam no meu dormitório, e que, após as aulas, iam nos indicar onde ficaremos.
Alguns quartos são de duplas, outros sozinhos, e o maior número de pessoas que se pode ter é quatro. Estou com medo de acabar ficando em um com muitas pessoas - duas já é muito para mim. Vai ser uma bagunça só... Ai, Papai do céu, sei que não tenho sido um bom filho recentemente, não tenho rezado muito, ainda assim, por favor, me proteja! Amém!
Fiquei um bom tempo procurando a bendita diretoria, sou muito tímido para pedir ajuda para alguém, em razão disso, acabei ficando uns bons 10 minutos só perambulando para cá e para lá. Estava considerando subir o segundo andar, até que finalmente meus olhos caíram na plaquinha em que estava escrita “Diretoria”. Bati na porta, e abri a porta, colocando apenas minha cabeça para dentro. Dentro, havia uma moça digitando no computador, jovem, chuto com uns 20 anos, e ao me ver, sorriu, fazendo um gesto para que eu entre.
— Em que posso ajudar? — questionou educada, o que me deixou com o coração quentinho, porque amo ser tratado com educação e atenção! Entro, me aproximando da bancada enquanto olhava em volta, não deixando de notar como havia vários prêmios, fotos enquadradas de turmas, e que o ambiente é bem colorido.
— Ahm... E-Eu... Dormitório?
Parabéns Jeongguk, você sabe a palavra dormitório.
— Sim, temos bastante. — concordou a moça, dando um risinho, o que me deixou muito constrangido. Meu rosto chega a queimar, ainda mais porque ela é tão linda que intimida. Não sei lidar com mulheres.
— É... Haha... Eu, hm, gostaria de deixar minha mala...?
— Ah! Tudo bem. Poderia me dizer seu nome completo, por favor, querido? — voltou sua atenção para o computador, provavelmente para pesquisar meu nome.
Ah... Ela me chamou de querido! Hihihi! Devo estar que nem um tomate.
— Jeon Jeongguk. — demorei um pouco para responde-la, visto que fiquei todo abestalhado com a forma carinhosa que fui chamado, ainda por cima por uma mulher, jovem e linda de morrer! Ai, Papai!
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todas as músicas amarelas que me lembram de você.
Fiksi PenggemarJeon Jeongguk achava que ia morrer quando, por decisão dos seus pais e não sua, fora mandado para um colégio interno, bem longe de casa. Seu colega de quarto era nada mais que Kim Taehyung, o garoto surdo com descendência árabe, que tira proveito da...