Capítulo 4 - Entre acasos e sonhos

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Ela entrou na sala e se sentou um pouco tímida. Não pude deixar de notar em como ela ficava bem de rabo de cavalo, poderia dizer que até sensual. Muitos julgam esse penteado nas mulheres, mas considero como sendo o ideal para admirar a beleza, pois deixa em vista as feições do rosto, pescoço, e o decote. Esse último notei que ficava bem nela.
Continuei a aula e sempre que dava à observava, ela anotava tudo em seu caderno e ali percebi que era daquelas alunas dedicadas. Terminamos a aula, e fiquei um pouco para tirar às dúvidas que algumas alunas disseram ter. Não sou inocente, e sempre percebo as insinuações femininas quando o assunto é o interesse por mim. Como tinha percebido, minha atrasada, não era dessas que vinha se apresentar de primeira e dar desculpas de dúvidas. Juntou as coisas e se preparou para sair, me olhou e acenei com a cabeça para mostrar que prestei atenção nela, espero que tenha entendido o recado.
Sai da sala e fui me reunir com os outros professores, conversar sobre como foi o primeiro dia, e sobre as primeiras impressões da turma e também falar sobre outras coisas.
Passando um tempo, resolvi ir pra casa, acho que as lembranças da noite passada já estarão fora do meu quarto depois da faxina. Peguei o carro e segui o caminho. Andando mais um pouco, percebi uma figura conhecida sentada sem jeito numa parada de ônibus. Nem acreditei quando avancei um pouco e reconheci a deusa atrasada sozinha. Parei o carro e percebi o medo no seu rosto.

- Oi. Não te avisaram o perigo que é ficar aqui sozinha? - Perguntei.

- O-oi. Sim, o segurança me avisou, mas não tinha carros disponíveis no Uber e preciso ir pra casa.

- Posso te dar uma carona se você quiser. Estou indo pra casa e não custa ajudar uma aluna, mesmo ela não chegando no horário pra minhas aulas.

Vi seu rosto tomar um leve tom avermelhado, e dei um riso em tom brincalhão.

- Juro que isso não vai mais se repetir. - Ela disse.

- E então? Vamos? - Abri a porta do carona. Ela exitou um pouco, mas acabou entrando no carro.

Seguimos um pouco em silêncio. Ela é tímida. Não aparenta ter mais de 20 anos, mas sei que é bem decidida quanto às suas opiniões. Imaginei o que ela pensou ao escolher esse vestido para ir hoje a aula. Ela estava com as mãos nas pernas, e mexia os dedos de nervosismo, esse movimento, sempre levantava um pouco seu vestido, deixando à amostra suas pernas.

- E então, a atrasada tem nome?

- Sim. Me chamo Ana. Não tive a oportunidade de dizer meu nome na sala.

- Ana igual à santa Ana, ou igual ao do Sr. Grey?
Ela sentiu a malícia na minha pergunta, e novamente voltou a corar. Tô gostando desse jogo.

- Bom, a linha é tênue. Entre um incêndio e uma pequena fogueira, o que faz a diferença pode ser apenas algumas faíscas.

Gostei da resposta. Ela é inteligente, e com certeza aprecia a uma leitura antes de dormir. Seguimos conversando sobre assuntos aleatórios, e cada vez me interessava por essa mistura de menina tímida e mulher inteligente que seduz mesmo sem querer.
Chegamos à porta da sua casa, ela morava num bairro tranquilo da cidade, boas casas, boa vizinhança, tudo combinando com ela.

- Bom professor, muito obrigada pela carona. E desculpa novamente pelo atraso, não sou de me atrasar. E o meu rosto será o primeiro que o senhor verá na sala semana que vem.

- Ah Ana por favor! Te salvei de um possível assalto na parada do ônibus. Pode me chamar de André! E sem esse negócio de senhor, por favor. Não sou tão velho como você pensa.

Nos despedimos e segui o caminho de casa. Fui pensando na nossa conversa, no seu rosto corando, suas pernas... Nossa! Que mulher atraente! Me controlei para não passar à mão em seu longo cabelo preto. Que excitante.
Cheguei em casa e graças aos céus estava tudo arrumado. Até a ressaca melhorou. Preciso comer alguma coisa. Mas antes um banho.
Entrei no chuveiro e me refresquei com a água gelada caindo no meu corpo. Meu pensamento voltou para ela... Sua mania de mexer a mão, e sem querer levantar o vestido... Qual seria a cor da sua calcinha? Ou será que ela estava sem? Aposto que não. Como que por mensagem, minha imaginação se conectou com meu pau. Preciso me aliviar.
Pensei em como seria baixar seu vestido e colocar seus seios pra fora enquanto dirigia. Uma mão no volante e a outra acariciando seus seios... Beliscando seus mamilos... O vidro é fumê, ninguém ia perceber nossa brincadeira. Agora imagino colocando a mão entre suas pernas. Será que ela ficou molhadinha? Passo lentamente meus dedos no seu clitóris... Uma tortura gostosa de se fazer.
Enquanto imagino, vou acariciando meu pau que cresce mais ainda na minha mão pensando em como seria foder com ela no carro. E assim gozo bem alto. Uau. Nem me lembro a última vez que gozei tão gostoso numa punheta.
Termino meu banho e vou pedir algo para comer. Gozar para a Ana, mesmo que seja na punheta, toma muita energia.

Deliciosa tentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora