Bibidi-Bobidi-Bu - The son

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A senhora Park estava deitada na cama do hospital, e seu marido estava sentado na poltrona ao lado. Ela estava em observação devido aos surtos que vinha tendo desde que fora internada.

— Sun. — chamou o marido. — Querida, olhe para mim.

— Estou horrível; não quero que você me veja assim.

— Querida... — ele riu sem humor e se aproximou da esposa. — Lembra quando estava grávida do Sungchang? Você estava... horrível, desculpe.

— Ei! — ela riu. — Mas você tem razão.

— E quando engravidou do nosso primeiro bebê, antes do Sungchang. —  a mulher suspirou fundo. —  Desculpe, sei que você odeia falar sobre isso.

— Querido.

— Sun, nós tínhamos 16 anos. Você decidiu que daríamos nosso filho para adoção, mas nunca me disse qual foi o destino dele.  — ele segurou as mãos dela. — Não acha que, se tentássemos encontrar esse nosso filho, isso te faria bem? Agora que o Jimin desapareceu...

— Já disse que não sei o sexo da criança! Não diga que é um menino.

— Mas você contou que a diretora do orfanato se referiu à criança como "ele".

— Eu sei, mas ela também não sabia. Querido, como vou explicar que colocamos essa criança no orfanato porque não tínhamos maturidade para cuidar de um bebê? E o Sungchang? Ele nasceu dois anos depois, e criamos ele. Sete anos depois veio o Jimin e, depois, quatro anos mais tarde, o Jihyun.

— Mas aí já estávamos casados e tínhamos uma casa. Passamos por dificuldades com o Sungchang? Sim, mas nosso filho entenderia.

— Você não entende? Os três irmãos dessa criança tiveram uma vida maravilhosa. Tiveram pai e mãe.

— Provavelmente ele também.

— E se ele nunca foi adotado? Ou ela...

— Claro que foi, Sun!

— Não acho uma boa ideia! Não toque mais nesse assunto. Nunca mais. — ela havia sido bem dura com suas palavras.

— Pode, ao menos, me dizer em qual orfanato você e minha mãe deixaram a criança?

— Não lembro o nome!

Reino de Ouro anos atrás...

— Sunny! — disse Soomin. — Conheço um orfanato perto da sua casa.

— Já disse, senhora Soomin! Não vou deixar essa criança nesse mundo. Não quero que ela saiba que sua mãe não pôde cuidar dela.

— Podemos encontrar uma forma de cuidar dessa criança, então.

— Sou nova demais. Eu e seu filho cometemos um erro.

— Sunny...

— Sun! Meu nome é Sun. Vamos, sei que a senhora pegou o livro. Seu filho me conta as coisas, Soomin. A senhora não pode correr daquele jeito atrás de um barco.

— Você sabe que aquele livro é precioso demais.

— Não quero saber dessa história de novo. Vou deixar a criança no orfanato mais próximo e vamos embora.

— Deixe-me ir com você.

— Não! A senhora sabe o que vai acontecer se o príncipe e o rei Jeon te encontrarem.

Bibidi-Bobidi-BuOnde histórias criam vida. Descubra agora