3. 내 혈관 속 DNA가 말해줘

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oooooi!
queria agradecer (de novo) a todo mundo pelo carinho! tô muito feliz com a recepção da fic e isso só me anima a escrever mais e mais. 
por favor, comentem bastante! adoro saber as reações de vocês. lembrem-se: o surto é coletivo!

boa leitura! <3

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7 anos antes — Paris, 10h42am


— Ei, ei! Você consegue me entender? — o desconhecido, igualmente feliz sem nem saber muito bem por quê, segurou Jeongguk pelos ombros. — Qual é o seu nome?

— Oh, eu amo coreano — ele respondeu, fazendo o outro rir. — Você não ama? Porque eu amo. Meu nome é Jeon Jeongguk, você pode me ajudar?

— Não sei, depende — a felicidade de Jeongguk diminuiu um pouco ao ouvir essa resposta, mas o outro voltou a falar logo: — Me chamo Kim Taehyung. Do que você precisa?

— Preciso voltar para meu hotel — respondeu rapidamente, olhando para a rua de um lado a outro pela milésima vez; as mesmas árvores centenárias, as mesmas construções europeias, o mesmo Carette. Ele não aguentava mais aquela paisagem; esperava nunca mais ter que pisar naquele lugar. — Meu pai vai me matar se eu não voltar logo, ele nem sabe que eu saí.

— É mesmo? — o sorriso quadrado de Kim Taehyung se abriu de novo. — O meu também! Eu fugi tem umas duas horas, e você?

— Não sei, umas três? — e lá estava o nervosismo de novo. Taehyung não parecia nem um pouco disposto a voltar para junto de sua família. — Estou muito perdido, muito mesmo.

— Em qual hotel você está?

— No hotel Shangri-La, você conhece?

— Para sua sorte, sim — Taehyung passou o braço por cima de seu ombro, deixando-o um pouco desconfortável. Jeongguk nunca fora muito dado a contato físico, isso o deixava nervoso. Mas o cheiro dele era agradável, pensou subitamente. Não que isso fosse ajudar em alguma coisa. — Para sua outra sorte, eu já estive nessa cidade cinco vezes antes e conheço os melhores lugares daqui. Essa cafeteria é um deles, sabia?

— Eu odeio essa cafeteria. Me tira daqui, por favor.


Dias atuais — Seul


Jeongguk perdeu as contas de em quantas reuniões insuportáveis já esteve. Ele participava da maioria desde os dezesseis anos de idade, quando ainda nem tinha terminado o ensino médio, quando mal entendia o que estava acontecendo. E mesmo quando terminou a faculdade e passou a entender as negociações, continuou achando tudo muito chato.

Mas nenhuma reunião, nem em um milhão de anos, poderia se comparar à que presenciava agora. Era insuportável, sim, mas de uma maneira completamente diferente.

Como ele poderia focar nos negócios quando quem falava era Kim Taehyung, tão lindo que fazia seu coração doer, usando a blusa que ele deu de presente naquele dia, há tantos anos... Mostrando suas criações no projetor, falando sobre cada peça com uma paixão que Jeongguk nunca tinha visto antes numa sala de reunião?

Taehyung não mostrava apenas simples peças de vestuário que certamente fariam sucesso no mercado. Não, ele fazia muito mais que isso — cada desenho era como uma gota de sua alma. Era muito mais que trabalho; era sua vida. E Jeongguk podia notar que apesar de falar com tanto amor, um inquietante nervosismo corria por baixo de sua pele.

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