Capitulo 5 - Quebrada

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#Isabelle

O som da porta se abrindo, o som de passos pelo quarto, passos de mais de uma pessoa, fizeram com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem, mas não era um arrepio bom, era um calafrio que foi da ponta do pé até o pescoço. Eu sabia que as coisas ali não ficariam bem, Karl não era um homem com quem se devia brincar, mas que escolha eu tinha? Não podia me render a ele, se era por orgulho? Sim, pois o orgulho foi a única coisa que restou de mim. Foi quando ouvi aquela voz, a voz que eu ouvia foco maldito dia da minha vida....

_ Ross! O que faz aqui? - confesso que a minha voz falhou com o nervosismo.

_ Oh minha vadia preferida, estou apenas atendendo ao pedido do nosso ilustre cliente. Ele quer que eu participe da brincadeira de vocês.

_ Isso é contra as regras! - eu quase gritei. _ Manage apenas se eu concordar e eu não concordo com isso. - a gargalhada de Karl congelou o resto do meu corpo.

_ Você pensa que pode decidir algo aqui Isabele? - ele chegou bem perto de mim, tirou a venda, segurou o meu queixo entre seus dedos fazendo com que eu olhasse diretamente no fundo daqueles olhos negros. _ Você não escolhe, eu escolho! Paguei a Jhony por toda a noite, e eu disse, você é minha pro que eu quiser fazer com você.

O pânico tornou conta de mim, eu não queria estar ali, eu não queria estar amarrada e trancada nesse quarto com esses dois monstros.

_ Se vocês não me soltarem eu vou gritar, quero o Jhony aqui, agora! - eu gritei com toda fúria que ainda sobrou em mim.

_ Pode gritar o quanto quiser sua puta, Jhony saiu e não vai voltar, não tem ninguém para socorrer você. - a cada palavra que saiu da boca de Ross foi como se ele estivesse saboreando aquilo, ele queria se vingar e escolheu a maneira mais suja para fazer isso.

_ Chega de tanta discussão! - a voz de Karl soou imperativa pelo quarto. _ Ross, pegue o chicote, vamos ensinar a ela quem manda aqui. Quero 10 chicotadas e ela vai contar com você.

Ross caminhou até o chicote que estava no chão, quando ele abaixou e o pegou, Karl disse:

_ Este não. Aquele dentro da mala. - então Ross foi até a mala e tirou de lá um outro chicote, diferente do anterior que era liso com finas tiras, esse era mais rígido e ao longo de suas tiras ele tinha alguns nós. _ Este vai deixar essa bunda linda bem vermelha. - e deu um tampa na minha bunda, já antecipando o que viria em seguida.

Karl ficou de frente para mim, fez com que eu olhasse para ele novamente e então fez sinal para que Ross começasse a chicotear. Ele disse: _ Um! - e eu escutei o estalido do couro do chicote me acertar é uma dor dilacerante me invadiu, era como se o local estivesse pegando fogo. _ CARALHOO! - eu gritei.

_ Eu não estou te ouvindo contar princesa! Se você não contar com o Ross algo pior virá. Você vai aprender a obedecer, por bem ou mau.

_ Aquilo doía demais, meu corpo implorava para parar, mas eu não iria contar, não daria aquele gostinho para ele. Nem um som se ouviu no quarto além do chicote, que a cada vez ficava mais alto, mais forte e mais dolorido.

_ NOVE! - Ross não se cansava, o couro rasgava a minha pele, eu senti algo quente escorrer entre as minhas pernas, nem precisei olhar para baixo para saber que era sangue.

_ DEZ! - quando Ross parou, suor escorria por seu rosto e eu ainda continuava calada, podia ver que meu silêncio irritava Karl e Ross.

_ Você é furona, admiro isso, mas até o final da noite você estará quebrada, isso eu te prometo! - e ele tinha razão.

IsabelleOnde histórias criam vida. Descubra agora