Primeiro Capítulo

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Vamos mais uma adaptação brumilla! Peço que deem total credibilidade a autora original Nina, essa estória é intrigante, e confesso que seja uma das minhas favoritas por tamanho fascínio. O início teremos muito a Brunna envolvida com os "paizinhos", então sem entregar spoiler mas dando o direito de se você não gostar, desse tipo de conteúdo não venham ler. Como em todas as outras o meu pedido sempre é o apoio de vocês ♥️




Brunna

- Mas eu não entendo por que! Você não gostou?! Eu fiz tudo pra te agradar!

Falava a bela moça ruiva, desolada...

- Aí é que está o problema, meu bem! Deixa eu te falar uma coisa... você não tinha que me agradar, mas agradar ao "Paizinho"! Eu avisei que você estava muito focada em mim. Nas duas últimas vezes então, você praticamente deixou o homem de lado e ficou toda só em mim! Aí não dá né?! É muita bandeira! Claro que ele não gostou! E como não gosta de fazer a parte chata do negócio, sobra pra mim ter que te dispensar! Um saco isso!

A loira dizia tudo numa entonação cadenciada e tinha uma expressão de enfado, típica de quando tratamos de assuntos menores e sem importância. a ruiva tentava ainda argumentar...

- Eu não deixei ele de lado! Só que quando via o seu jeito provocante, o modo como tirava a roupa, suas caras de prazer, seus beijos, seu jeito de gozar... Ah, eu fiquei louca mesmo! Você tira qualquer um do sério! Como eu poderia desviar minha atenção de uma Deusa como você e ficar fazendo charminho pra aquele velho babão?! Você fazendo amor é a coisa mais deliciosa que...

Antes que a moça ruiva terminasse seu discurso, foi interrompida por uma loira entediada, que já se preparava para ir embora, demonstrando claramente que a conversa já tinha chegado ao seu final, a voz já continha certa impaciência...

- Peraí, menina! Você confundiu tudo mesmo! Aquilo ali é trabalho! Eu nunca fiz amor com "Micheteira"! Eu sou como uma atriz que interpreta o papel que o "Paizinho" quiser e sou bem recompensada por isso! Você não é nenhuma ingênua, também já está nessa há algum tempo, deveria saber como essas coisas funcionam! Agora não tenho mais o que fazer por você. Trabalhou mal, foi dispensada! Não me culpe porque não sou eu quem paga seu cachê! Só tô fazendo o que ele me pediu, então, por favor, me poupe das suas historinhas, cansei!

E levantando-se da mesa em que estavam, no bar de um famoso hotel da orla de Copacabana, colocou um envelope na frente da ruiva e completou...

- Eu até que gostei das nossas brincadeirinhas... você é muito gostosa! Mas como disse antes, não é do meu bolso que sai a sua recompensa. Ele me mandou te dar esse "agradinho" pra te dizer que foi bom enquanto durou, nos divertimos muito! Ah, e não se preocupe, a conta já está paga! Até mais...
- Mas Brunna...

A loira já não ouvia mais nada. Saiu do bar, acenando de costas, sem dar chances da moça ruiva, com ar de inocência de mais para o seu gosto argumentasse ou tentasse segui-la.

Brunna... esse é o nome da heroína da nossa estória... aliás, anti-heroína!

A começar pelo seu nascimento, Brunna não tem os encantos e qualidades próprias das mocinhas que protagonizam aventuras da ficção. Ela foi produto de uma "suruba"! Quer coisa mais patética que ser fruto de uma "surubada" entre hippies do final dos anos 70?! Daí deduz-se que ela jamais soube quem de fato era seu pai! Entre os oito participantes do sexo masculino da tal "festinha", a mãe de Brunna só descartava um, por ser japonês!

A Vinha e o Girassol 🌻 Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora