Ao seu lado

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MIDORIYA

Estava no meu templo, o qual todos me chamam de Hafi. O templo fica no território do clã Bakugo, onde a Katrina estava enterrada, afinal a deixei perto do filho que ela tanto amava. Fazia uns dias desde que a Mikatsu descobriu quem realmente sou e eu andei evitando sair lá de Takamagahara.

Eu: No final das contas, era ele que me fazia querer ficar próximo de você, não é, Katrina? - suspirei.

Yuki: Hafi, tem alguém aqui fora.

Eu: Não se preocupe... Devem está fazendo pedidos.

Yuki: Hnm... É o Katsuki e a irmã dele. - o encarei - Não sabia que o loiro fazia pedidos a você.

Eu: Yuki, eu preciso que proteja ele pra mim outra vez.

Yuki: Sem problemas. Eu protegi ele quando bebê, agora não vai ser tão diferente, né?

Eu: O problema é que agora ele já pode te ver com facilidade. Shinkis são difíceis de ser visto, mas com o Katsuki é diferente.

Yuki: Tudo bem. - me olhou - Estou preocupado com você... Apesar de ter virado um deus, você também é um Hafin.

Eu: Vamos indo.

Mikatsu: Izuku? - entrou dentro do templo com o loiro - O que faz aqui no templo de Set?

Eu: Herh... Eu... Eu vim fazer um favor pra ele, ué! - sorri.

Mikatsu: Ah, entendi.

Eu: E você? O que faz aqui?

Mikatsu: É castigo. A mamãe nos mandou limpar esse lugar.

Eu: Bem, bem... Estou indo. Eu não quero atrapalhar vocês.

Mikatsu: Katsuki, você já conhece o Izuku, né? Ele é o Deku, o deus dos jogos.

Bakugo: Tsk... Tanto faz.

Mikatsu: Mal-educado! Ele pode te matar com um dedo e você fala assim com ele, idiota?!

Bakugo: Não enche, pirralha.

Eu: Tchauzinho.

Usei o teletransporte e sumi de lá, vendo a minha casa bem de frente pra mim. Aqui de repente ficou tão vazio sem ele. Saí andando e logo depois parei, lembrando que voltei a andar normalmente depois que o Bakugo me esqueceu e isso é muito estranho. Voltei a flutuar, apenas pra voltar ao costume e então fui até a minha casa.

Quebra de tempo

BAKUGO

Estava tentando dormir, mas esse tal de Izuku, ou Deku, não saía da minha cabeça e eu só fazia rolar de um lado pro outro na cama. Me levantei da minha cama e coloquei uma calça moletom e então pulei a janela. Me sentia estranho. Desde que aquele esverdeado apareceu e me chamou de Kacchan que ele não saía da minha cabeça. As vezes eu me pego pensando nele e já sorri só por lembrar que ele é lindo.

Saí correndo, queria arrumar um jeito de ver ele outra vez e tentar entender o que sinto. Se eu não o conheço, porque sinto que magoei ele? Porque sinto que preciso ficar perto dele? Sem falar de toda a dor e tristeza que sentir quando o Deku segurou minha mão. Doeu ao ver ele soltar minha mão com uma expressão tão triste... Parei ao ver o templo de Set, lembrando que a Mitsuki sempre vinha agradecer a ele por está comigo.

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