Capítulo III

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Eu juro solenemente não fazer nada de bom...

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O amor não se define. Sente-se.”

A única coisa que não muda é que tudo muda”

“Um pedaço de mim se perdeu quando você partiu”

“Um pedaço de mim se perdeu quando você partiu”

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POV: Flora

Respirei fundo ao sair do carro encarando a casa em minha frente e não pude evitar sorrir, estava igual a 10 anos atrás, quando a vi pela última vez antes de entrar no táxi que me levaria aeroporto

Com um sorriso ainda no rosto ajudei o motorista a levar minhas malas até a porta, depois de pagá-lo o vi entrar no carro e ir embora e voltei meu olhar novamente a casa

A dez anos atrás tinha dado adeus a minha casa e cidade, e me afastando da minha família para realizar meu sonho de estudar no exterior, mas agora eu estou aqui e tudo o que eu quero é dar um abraço apertado em minhas irmãs e no professor

A decisão de voltar para cidade havia sido totalmente minha, afinal de contas quando aceitei o intercâmbio assinei um contrato garantido que teria uma vaga no internato em Londres até o meu último ano escolar, mas aqui estou eu pronta para surpreender minha família, nem mesmo o professor sabia da minha volta para ele eu ainda estava em Londres contando as semanas para ingressar em meu último ano naquela cidade maravilhosa

Em outros momentos realmente ficaria feliz de estar curtindo o maravilhoso clima europeu, mas era um momento importante em minha vida, afinal de contas logo setembro chegaria e com ele o início do meu último ano na escola e consequentemente das minhas irmãs também, mas de fato o que me fizera mudar de ideia sobre terminar meus estudos em Londres fora umas antigas lembranças de conversas entre mim e as meninas onde riamos imaginando como seria estudar nosso último ano ali na nossa cidade, sonhando com o baile, as festas, os amigos que teríamos e muito mais

E era por isso que eu estava ali parada em frente a porta de minha casa com um sorriso no rosto, fechei os olhos respirando fundo, os abrir devagar e olhei mais uma vez, com as minhas Iris cor-de-rosa, a porta vermelha a minha frente

Toquei a campainha e esperei, não demorou muito e a porta foi aberta por uma garota de cabelos negros e lindos olhos verdes

- oi docinho...

Meu coração estava acelerado e meu sorriso deveria estar radiante, não podia estar mais feliz

Minha irmã depois de tanto tempo estava ali parada na minha frente, e estava tão linda, seu cabelos negros estavam um pouco abaixo dos ombros, jogados de lado em um corte repicado dando um ar desleixado e charmoso a garota, seus olhos verdes contornados pela maquiagem negra os deixando ainda mais bonitos, seu corpo magro tinha mais curvas que o meu (o que não era surpresa para ninguém, já que desde pequena ela sempre gostou de praticar esportes e se exercitar) usava short de cintura alta preto, uma blusa caidinha verde de mangas compridas e um par de botas, sem falar do belo colar, cujo pingente era daqueles que se podia colocar uma foto dentro, de prata com um "D" cravado no pingente

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