“Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a este artifício conseguimos suportar o passado...”
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Pov: Dulce
– oi docinho...
Eu não podia acreditar que ela estava aqui, que depois de tanto tempo ela estava parada na minha frente com um grande sorriso no rosto
Seus longos cabelos vermelho alaranjados estavam presos em um rabo de cavalo alto com uma fita vermelha, ela usava um vestidinho branco com cinto e sapatilhas vermelhas e um casaquinho rosa bebê, ela estava linda, era mais alta que eu e seu corpo magro tinha curvas delicadas, seu rosto tinha um ar mais maduro e os olhos rosados estavam mais brilhantes do que me lembrava
Aquele aperto no coração, esquecido anos atrás voltou mais forte agora e eu senti meus olhos ficarem marejados quando notei as malas atrás dela
– que saudades minha irmã – sua voz (agora com um leve sotaque britânico) me tirou dos devaneios – não vai me dar um abraço??
A encarei incrédula e fiz a única coisa que me veio a mente, fechei a porta na cara dela com uma força maior que a nescessária e corri para a sala, assim que adentrei o cômodo encontrei os olhares curiosos de todos me esperando
– quem era na porta filha? – o professor perguntou me olhando curioso
Eu tentei falar, eu juro que tentei, mas o nó na minha garganta não permitiu, sabia que se abrisse a boca tudo que sairia dela seriam soluços
– Dul aconteceu alguma coisa? você está bem? – Butch perguntou colocando uma de suas mãos em meu ombro, seu olhar expressava preocupação
Sentir as primeiras lágrimas escorrerem pelas bochechas e balancei negativamente a cabeça várias vezes enquanto um soluço sofrido escapava por meus lábios, o moreno arregalou os olhos e me puxou para seus braços, enterrei minha cabeça em seu peito e deixei que minhas lágrimas molhassem sua camisa, passei meus braços por sua cintura me segurando fortemente nele
– Dul o que aconteceu?? Quem era lá fora?? – Linda perguntou com as mãos pousando levemente sobre minhas costas
Me afastei um pouco do de olhos verdes e olhei a loira que tinha um olhar preocupado no rosto eu entendia o motivo de tal preocupação, foram raras as vezes que chorei principalmente em público e agora lá estava eu me debulhando em lágrimas agarrada a o meu melhor amigo como se minha vida dependesse disso
– e... e... el... ela... é ela... – falei entre soluços – é ela... Ela voltou...
Todos nos olhavam confusos, mas eu vi os olhos de Linda se arregalarem levemente e seu rosto perder toda a cor, ela tinha entendido, eu sei que ela tinha entendido
– Dulce minha filha, me explique essa história direito, o que está acontecendo? por que você está chorando? quem é ela? – o professor perguntou preocupado
Mas antes que eu ou Linda pudéssemos responder, seu rosto perdeu a cor enquanto ele olhava para a entrada do pequeno corredor que levava até a porta da frente os olhos de todos da salas se fixaram lá onde a ruiva estava parada segurando uma de suas malas
– Florzinha?!
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Fim de mais um capítulo...
Desculpa a demora para postar, mas não necessariamente foi culpa minha, eu tive um pequeno bloqueio criativo e depois eu fiquei muito atrapalhada na hora de escrever, porque tive muitas ideias e acabou misturando as coisas e deu muito errado, não ficava do jeito que eu queria, mas quando finalmente o meu bloqueio criativo passou eu consegui fazer esse capítulo e ele ficou um pouco grande demais e eu tive que dividir em duas partes, essa primeira parte ficou menorzinha e a segunda parte ainda não está totalmente pronta, mas já já eu posto só tô editando pela 15ª vez para ficar perfeito ao meu jeito perfeccionista de ver...